No dia 16 do mês de março de 2019, os
integrantes do grupo PET-Geografia; Mateus Duarte, André Tavares, estavam
presentes na estreia da peça "Greta Garbo: Quem diria chegou no
Irajá!", estrelada por Thiago Cardoso (integrante do Grupo
PET-GEOGRAFIA/IM), Tatiana Lucckesi e Jonatas Henrique.
Escrita por Fernando Melo, segundo
Arivaldo Sacramento de Soza, “Nas tramas de Greta Garbo, quem diria, acabou no
Irajá: crítica filológica e estudo de sexualidades”, em sua tese apresentada ao
Programa de Pesquisa e Pós-graduação em Letras e Linguística, Instituto de
Letras, Universidade Federal da Bahia, o texto: “dramatiza uma relação
homoerótica conturbada entre um enfermeiro idoso e um jovem desabrigado do
interior do Rio de Janeiro – tem sido encenada desde a década de 1970 com
grande repercussão no cenário artístico nacional brasileiro, inclusive,
surpreendentemente, no contexto político sob o qual o Brasil viveu o regime de
epressão ditatorial militar.”
Destacando um ponto importante nesse
recorte espaço-temporal, do Rio de Janeiro em plena ditadura militar, onde a
arte era uma das maiores formas de resistência, e muitos artistas tiveram que
pagar com a própria vida para garantir hoje a liberdade de um estado
democrático de direito - ameaçado - é que objetiva-se traçar um paralelo sobre
os espaços que esse conteúdo artístico-político era representado, e onde ele está
em cartaz atualmente no estado do Rio de Janeiro.
A peça protagonizada pelo integrante do
PET-GEO, Thiago Cardoso, está em cartaz na Praça CEUS, conhecida também como
praça dos meninos, localizada no município de Nilópolis, no bairro Cabral,
onde, segundo o secretário de cultura do município há próximo da praça pessoas
vivendo abaixo da linha da pobreza, e que frequentam o teatro naquela praça, o
que evidencia a arte em sua forma mais pura, que seja alcançada por todos os
públicos, tocando em assuntos tão importantes para a sociedade como foi tratado
no espetáculo.
Após a estréia houve uma roda de conversa
mediada pelo bolsista André Tavares com os debatedores: Pedro Henrique -
assessor do prefeito municipal; Antônio Costa - Secretário de cultura de Nilópolis; Inês Simpliciano - superintendente dos
conselhos municipais; Cezar Renato- superintendente da diversidade sexual de
Nilópolis; Paulinha Única - superintendente da diversidade sexual de Mesquita;
Alex Teixeira - Ator do Coletivo peneira; Edivaldo Barros - Diretor da Escola
Municipal Antônio Pereira Guimarães; Adilson Farias - Ex presidente da Câmara
Municipal de Nilópolis; onde foi possível pensar sobre como a educação e arte,
e a educação através da arte pode proporcionar o combate a violência TLGBI+, e
a luta por políticas públicas para TLGBI+ e a expansão da arte na periferia.
Escrito pelos Bolsistas André Tavares e
Matheus Duarte.
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