segunda-feira, 23 de setembro de 2019

Debates do livro "Memórias da plantação - episódios de racismo cotidiano". Autora: Grada Kilomba



A partir do aprofundamento em textos de intelectuais negros/as como Philomena Essed, Frantz Fanon e bell hooks, Kilomba analisa a herança colonial e patriarcal presentes na sociedade e busca definir o racismo contemporâneo. Na obra, a portuguesa revela os passos que levam à consciência do racismo – “recusa, culpa, vergonha, reconhecimento e reparação” – que, segundo a autora, dizem respeito a um processo psicológico, e não uma questão moral.
O pet convida a todxs para a discussão dos textos: 


"Cartas da autora a edição brasileira +  Introdução + Cap. 1 (A máscara)  + Cap. 2 (Quem pode falar?)", que será no dia 25/09.  disponíveis em: https://drive.google.com/file/d/1dqeqU-xEZlKECcKDW1wX9nxqSWdk9IIL/view?usp=sharing

"Capítulo 5 (Políticas espaciais) + Capítulo 13 (Cura e transformação) + Capítulo 14 (Descolonizando o eu), no dia 09/10. Em breve será divulgado um link do PDF para leitura desses capítulos. 
 As reuniões ocorrem sempre às quartas, na sala 207, bloco multimídia, às 13:30.



Relato de leitura: Corpografias Urbanas.

 Na quarta-feira dia 18 de Setembro de 2019, o grupo PET-Geografia do Instituto Multidisciplinar - UFRRJ, discutiu o texto Corpografias urbanas da autora Paola Berenstein Jacques. Durante a exposição tivemos trocas de diálogos a respeito da experienciação urbana na incorporação do corpo a cidade, com isso, o texto nos fez refletir a respeito da citada “errância” dita pela autora se referindo a como o sujeito aproveita a experiência da cidade, experimentando as situações de se perder e se relocalizar no espaço, ou na sequência do fluxo da rapidez, na temporalidade e dinamicidade da cidade. Partindo dessa reflexão, a discussão nos levou a questão da corpografia urbana de resistência que se refere ao corpo que experimenta os espaços não espetaculares urbanos, fazendo um paralelo ao simbolismo do corpo e ao gênero feminino, e sua cartografia corpórea refletida na cidade, na perspectiva de seguir resistindo, e com isso, se integrando ao espaço pelas suas representações e ressignificações.

 Relato realizado pelas bolsistas Andressa Rodrigues e Emanuelle Oliveira.

domingo, 22 de setembro de 2019

Trabalho de campo SP/ENANPEGE 2019







No dia 04/09 quarta feira das 9h00 às 12h00, os bolsistas Tales e Queila participaram da mesa “25 anos da ANPEGE e o intelectual Milton Santos, nesta mesa estavam presentes os professores Mônica Arroyo, Adriana da Silva, Silvio Tendler e Antônio Malachias. Nesta mesa foi debatido os desdobramentos dos trabalhos realizados pelo professor Milton Santos, sobretudo os seus conceitos desenvolvidos durante a sua atuação como intelectual, negro e brasileiro. O cineasta Silvio Tendler, lembrou do professor como uma ótima pessoa, compromissado com as questões geográficas que o cercava. O professor Antônio trouxe a reflexão de pensamos como Milton Santos enquanto negro, se posicionava e vivenciava os espaços que ocupava, por fim ressaltou a importância dele para os intelectuais negros contemporâneo. Ao término de todas as falas, foi exibido um áudio dele, onde na verdade era uma das umas aulas expositivas, demonstrando sua atuação como docente compromissado com a criticidade com a então realidade brasileira.






Tales Reis





Visita ao Museu Afro Brasil
À quarta feira de manhã, dia 04, uma parte do grupo, composta por André Tavares, Eloá Lacerda, Fernanda Lima, Mateus Duarte e Thayná Cagnin foram ao Museu Afro Brasil, localizado dentro do Parque Ibirapuera.
O museu é composto por dois andares, sendo o primeiro com uma vasta exposição sobre a evolução da cidade de São Paulo. São expostos diversos acessórios, além de pinturas, livros, quadros, vestimenta, dentre outros, para relatar a história de São Paulo ao longo do tempo. Há também uma parede que conta minuciosamente, ao longo dos anos, os principais feitos e acontecimentos da evolução histórica da cidade, considerando os aspectos políticos, sociais, econômicos e, sobretudo, culturais.
Já no segundo andar há uma exposição extensa e riquíssima, em seus detalhes, a respeito da perspectiva africana na formação do patrimônio, identidade e cultura brasileira, celebrando a Memória, História e a Arte Brasileira e a Afro Brasileira. (Disponível em: http://www.museuafrobrasil.org.br/. Acesso em: 17/09/2019 às 11:30)
Segundo o próprio site a respeito da exposição, diz-se o seguinte:
“A exposição do acervo do Museu Afro Brasil pretende contar uma outra história brasileira. (...) tem a intenção de desconstruir um imaginário da população negra, construído fundamentalmente pela ótica da inferioridade ao longo da nossa história e transformá-lo em um imaginário estabelecido no prestígio, na igualdade e no pertencimento, reafirmando assim o respeito por uma população matriz de nossa brasilidade.” 
Ana Lucia Lopes, Coordenadora de Planejamento Curatorial (disponível em:
http://www.museuafrobrasil.org.br/programacao-cultural/exposicoes/longa-duracao)
Isso porque o museu conta com uma extensa exposição, contando com esculturas, imagens, quadros, histórias, fotografias, relatos, que evidenciam e valorizam a cultura Afro Brasileira. Como foi mencionada, a exposição tem a intenção de desconstruir um imaginário da população negra, articulando uma história de valorização dessa população. Para isso, a exposição é extremamente sensível, ao nos mostrar em detalhes sobre a diversidade, trabalho e exploração, religião, história e memória.



GT 19 – Geografia do Crime e da Violência

Nesse GT foram submetidos, ao todo, 19 trabalhos, contemplados na seguinte ementa:
“A criminalidade e a violência fazem parte do rol dos temas mais discutidos da atualidade, configurando-se, já há algumas décadas, em um dos fenômenos que mais preocupam os brasileiros. Em que pese as prestimosas contribuições de profissionais de outras áreas do conhecimento, em especial da Sociologia, Antropologia, Psicologia e Criminologia sobre o tema, a Geografia tem um importante papel nesta discussão. O GT prioriza, portanto, discussões teóricas e resultados empíricos acerca da distribuição espacial e dinâmica territorial da criminalidade e violência, em suas diversas formas de manifestação, ocorrendo em várias escalas de análise, bem como procura estudar os processos sociais e o espaço enquanto reveladores das configurações socioespaciais que refletem a injustiça social e espacial do crime e da violência. Ênfase deve ser dada ao emprego de importantes categorias de análise geográficas (paisagem, território, região, lugar, etc.) no estudo desta temática.” (Disponível em: file:///C:/Users/eloam/Downloads/XIII%20ENANPEGE%202019_CADERNO%20DE%20PROGRAMA%C3%87%C3%83O_ATUALIZADO.pdf)
O GT atendia pesquisadores em diferentes níveis de produção, o que valorizava muito o debate e a possibilidade de construção. Havia projetos de pesquisa ainda em fase embrionária, assim como teses completas. Essa diferença possibilitava uma grande troca de experiências nas pesquisas, principalmente considerando que se tratando desse GT, há uma grande variedade de temas a serem explorados, inclusive através de diferentes metodologias.

Eloá Lacerda




A mesa 12 do XIII Enanpege cuja temática foi intitulada “Geografia, gêneros e questões étnico-raciais”, que ocorreu no dia 04 de setembro, contou com a presença da Dra. Verónica Ibarra Garcia, Dr Alecsandro José Prudêncio Ratts (Palestrante e coord), Dra Joseli Maria da Silva e o Dr. Diogo Marçal Cirqueira.  Começando pela Verónica Ibarra Garcia, que nos trouxe informações a respeito da constituição de uma geografia feminista no México, e como essa produção estabeleceu diálogo com a geografia feminista produzida aqui no Brasil. Verónica deu destaque para nomes como Graciela Hierro e Teresita de Barbieri. Os estudos geográficos feministas produzidos no México debruça-se em sua maioria acerca de questões como violência feminicida e migrações. Garcia, em sua fala, pontuou que o feminismo é um conceito político e a importância de se pensar o espaço socialmente produzido. O encerramento de sua fala abriu caminho para a fala da Dr. Joseli Maria da Silva, que trouxe para o debate uma de suas produções recentes e que se faz necessária, principalmente quando consideramos a produção científica hegemônica e a atual conjuntura, trata-se de trocar a cegueira perante a obra A produção do Espaço Urbano de Henri Lefebvre e suas contribuições para pensar uma geografia brasileira corporificada, pois embora esse autor seja demasiadamente abordado nas produções científicas geográficas, a geografia brasileira privilegia apenas a tradição marxista lefebvriana, entretanto, corporificar os debates é mais que necessário quando pensamos que o Espaço e sua produção, pois os corpos das/os sujeitas/os influem em como produzirão esse espaço, as experiências corpóreas são importantes nas análises espaciais. A autora também nos trouxe outras perspectivas para se pensar o corpo na geografia, como a que traz as mulheres indígenas ao considerar o corpo enquanto território. A fala de Diogo, logo após, foi inusitada no sentido de ele mudar o rumo da abordagem e discorrer acerca de obras de autores hegemônicos da geografia, entretando, essa volta, foram mais que necessárias, pois a análise realizada nos mostra que a geografia moderna, ainda muito presente, é uma geografia determinista de cunho racista que inferioriza a capacidade intelectual de outros sujeitos que não são europeus e invisibiliza outras realidades. Allex Ratts, mirando à resistência,  nos mostra um pouco de seu trabalho junto ao laboratório Laboratório de Estudos de Gênero, Étnico-Raciais e Espacialidades e nos mostra como a geografia sempre foi comprometida com a colonialidade e a necessidade provocarmos tensionamentos, nos deslocando, pois sem esse movimento continuaremos mantendo a lógica da ciência moderna colonial. Tal mesa foi de extrema significância para pensarmos uma geografia incorporada.  E o campo epistemológico enquanto uma encruzilhada na qual devemos refletir acerca dos caminhos epistemológicos e metodológicos que seguiremos, com quais  intenções faremos nossa oferenda (teórica) e qual boca a mesma irá alimentar.
                                                                                              Fernanda Lima





GT 23 - Geografia e diversidade: gêneros, sexualidades, etnicidades e racialidades
Dia 05/09/2019 e 06/09/2019
Coordenadores presentes: Joseli Maria Silva, Maria das Graças Silva Nascimento Silva, Alecsandro José Prudêncio Ratts e Marcio Jose Ornat
A importância desse GT condiz com a urgência apresentada pela geografia e diversos outros campos do conhecimento que é a produção de uma ciência corporificada, que supere a ideia do sujeito universal, abstrato e genérico abordado nas análises produzidas. Esse grupo de trabalho como foi lembrado, teve seu primeiro espaço conquistado no ENANPEGE em 2013 e devido ao avanço e consolidação do campo das geografias feministas, foi o segundo gt com maior número de trabalhos inscritos. Essa constatação vem ao encontro dos esforços coletivos de geógrafas e os geógrafos preocupados com a necessidade de superar as ausências e silêncios na geografia brasileira como vêm apontando Joseli Silva em seu Livro Geografias Subversivas discursos sobre espaço, gênero e sexualidades (2009).
A tutora do nosso grupo, Anita Loureiro de Oliveira apresentou o trabalho Geografias, existências e corporalidades discordantes: Narrativas periféricas do transfeminismo, fruto do esforço coletivo e da troca horizontal realizado no grupo de pesquisa Coletiva Vandana Shiva: Geografia, Cultura, Existência e Cotidiano, um espaço de discussão, ensino e afeto na busca da construção de uma geografia outra, dotada de sentido para as pesquisadoras e pesquisadores que ali se encontram buscando trilhar caminhos por vezes tortuosos e unir suas forças tendo como horizonte uma transformação nos métodos e objetos pesquisados no seio da ciência geográfica.
Dado o exposto, esse grupo de trabalho foi um espaço de suma importância para as/os integrantes do grupo que também são pesquisadores da Coletiva. Um espaço para reforçar laços, afetos e compartilhar os avanços conquistados na luta pela construção de geografias feministas latino-americanas.
Thayná Maia






A Professora Dra. Joseli Maria Silva, Docente do Programa de Pós-Graduação em Geografia, da Universidade Estadual de Ponta Grossa recebeu o "Prêmio Geógrafa Destaque" no XIII Encontro Nacional da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Geografia (ENANPEGE 2019). A indicação ocorreu pelo conselho consultivo da Associação Nacional (ANPEGE). Sua fala concentrou-se na necessidade de pensar a tradição epistemológica da geografia que invisibilizou sujeitos, conhecimentos e o corpo na produção acadêmica da disciplina. Pensar as ausências e os silêncios e as intencionalidades dessas ações. Joseli também reforçou o entendimento da ciência a partir das relações de poder e a necessidade de rever nossos conceitos e métodos que contribuíram para a produção de uma ciência descorporificada, com sujeitos genéricos e que fortaleceu os interesses dos grupos dominantes.  Dito isso, reconhece-se a importância do trabalho realizado pela pesquisadora e o significado que esse prêmio tem para a aréa das geografias feministas brasileiras.


Thayná Maia




O integrante Mateus Duarte Ferreira esteve presente nos dias 05/09 e 06/09 para acompanhar o grupo de trabalho “Geografia, Música e Sons: Diálogos” (GT-31), no XIII Encontro Nacional da ENANPEGE, efetuado na USP.
A proposta central parte através da fomentação que discute as sonoridades dentro da ciência Geográfica, essa que passa por um momento de desconstrução de feições e regras que limitam o entendimento dos diálogos possíveis entre a produção das sonoridades em conjunto com a espacialidade.
Os diferentes timbres fornecem representações que demandam sensibilidade para perceber que a música constitui o espaço na sua plenitude, seja falando de corpo, paisagem, lugar ou território.

O GT atuou em 3 eixos centrais de diálogos entre Geografia e música:

1) Abordagens da Geografia Social: diversidade de tratamentos teóricos relacionados à dimensão espacial dos fatos musicais, que perpassam pelas geografias pós-coloniais, geografias críticas, estudos culturais, estudos urbanos, entre outros;
2) Abordagens da Geografia Humanista voltada à dimensão simbólica, percepções e representações espaciais da música;
3) Abordagens relacionadas ao uso da música como recurso metodológico no ensino de geografia.
É motivador mediante a conjuntura atual, enquanto graduando e morador da BXD encontrar espaços dentro da academia que estão abertos à esses diálogos. A importância para compreensão do fazer acadêmico que faça a junção do método e a sensibilidade, traz um caráter mais humano para as práticas metodológicas que resulta numa didática mais horizontal, que prioriza os diferentes lugares de enunciação.
 Matheus Duarte






No dia 6 de setembro, o grupo foi ao quilombo urbano aparelha luzia no “TROCATROCA” sobre diálogos das masculinidades. A presença do debate que continha somente homens negros das mais diferentes escalas corporais foi enriquecedor, principalmente para mim enquanto um homem negro.
Estar naquele espaço foi um verdadeiro momento de aquilombamento, de troca para além deste plano físico. Os debates foram em torno do que é ser um homem negro, debates geracionais, relatos de cotidianos, além de uma bela cantoria, que ficou por conta de Lazzo Matumbi, músico, cantor e compositor baiano que teve uma participação especial no debate, principalmente relacionando pontos tão importantes com a arte. Ubuntu.




André Tavares


Durante a viagem para São Paulo, nós petianes aproveitamos o dia 06 de setembro para cumprir o planejamento de conhecer alguns movimentos culturais de SP.
Decidimos visitar a Pinacoteca, que é um museu de artes visuais com ênfase na produção cultural do século XXI.
Fundada em 1905 pelo Governo do Estado de São Paulo, vem realizando mostras de sua renomada coleção de arte brasileira e exposições temporárias de artistas nacionais e internacionais.
Segundo o site oficial do museu, a Pinacoteca também elabora e apresenta projetos públicos multidisciplinares, além de abrigar um programa educativo abrangente e inclusivo.
Tivemos o prazer de conhecer trabalhos de autoria de importantes artistas brasileiros como Anita Malfatti, Lygia Clark, Tarsila do Amaral, Almeida Júnior, Pedro Alexandrino, Candido Portinari, Oscar Pereira da Silva, entre outros.
Além disso, conseguimos apreciar e linda exposição da Grada Kilomba denominada "Desobediências Poéticas". A exposição consiste em dar voz e lugar a todxs que foram silenciadxs no decorrer dos séculos.
Na exposição, a autora receia cenários com estética minimalista, onde a transmissão de forma oral prevalece, juntamente com a interpretação corporal.
A exposição trás um debate muito claro sobre branquitude e o alter ego humano que acha que a sua estética é o padrão.

Queila Romualdo






No dia 06 de setembro, o integrante bolsista do grupo PET-GEO  Mateus Duarte Ferreira compareceu a batalha de Mc’s do Butantã. A batalha tem o estilo “sangue”, onde as rimas são compostas por ataques diretos, de tema livre, improvisada e 30 segundos para responder o oponente.
Por volta das 19 horas, a praça Waldemar Ortiz começa a reconfigurar-se. Antes deserta e sem muita utilidade o evento começa a ganhar forma, chegando caixa de som e o público. Tive oportunidade de trocar uma ideia rápida com a rapaziada que organiza e relataram sobre o esvaziamento da roda, sobre a repressão que o movimento sofria naquela localidade, dificuldade de prosseguimento, entre outras problemáticas.
A ocupação de espaços urbanos através desses movimentos mostra como a cena underground se constrói, mc’s novos são apresentados e a partir disso reconhecidos. Tudo isso diante de um cenário caótico composto por buzinas, centenas de pessoas voltando do trabalho, chegada e saída do metrô. A rede de conhecimento se manifesta e a  cena se constrói. 



O movimento Hip Hop como um manifesto cultural com cunho crítico ativo são alvos de repressões por parte do Estado. A batalha localizada no Butantã, bairro considerado nobre da zona oeste paulista, passa por alguns reflexos dessa realidade em que estão situadas. O Rap faz parte do movimento Hip Hop, que é composto por outras esferas artísticas que nasceram nas ruas, que a princípio levam a essência de cunho social de quem vive na periferia.
O Rap assim como o Funk assume papel fundamental para a proliferação das vozes periféricas, um dos estilos musicais mais tocados em todo mundo, as batalhas de mc’s tanto de sangue, quanto de conhecimento tornam-se fundamentais para a movimentação da cena underground juntamente com a expressão ativa do fluxo.

Matheus Duarte.



quarta-feira, 11 de setembro de 2019

Relato de leitura. "A ofensiva ultraconservadora na educação brasileira - reflexões sobre as origens do movimento escola sem partido

Na quarta-feira do dia 11 de agosto nosso grupo discutiu o texto da autora Luiza Colombo, que tem como título: A ofensiva ultraconservadora na educação brasileira - Reflexões sobre as origens do movimento Escola sem partido. O texto propunha uma discussão que nos trouxe reflexões acerca da renovação dos movimentos conservadores no Brasil, após as chamadas jornadas de 2013. Além disso, trouxe informações sobre os aparelhos privados de hegemonia que possuíram papel fundamental na consolidação desse processo de dominação na educação e sua difusão de informações na sociedade que nos auxilia a compreender o cenário político atual.

Relato realizado pela Bolsistas Maria Eduarda Bastos e Tháyla Rocha.