quinta-feira, 14 de maio de 2015

PET -Debates:A produção do espaço: entre dominação e apropriação de Álvaro Ferreira

No dia 06 de maio de 2015 o grupo debateu o texto "A produção do espaço: entre dominação e apropriação" de Álvaro Ferreira (PUC-RJ/UERJ) com o objetivo de aprofundar o conhecimento no assunto e fortalecer as linhas de pesquisa do grupo.


Entre ocultação e a revelação a partir do espaço.
            Ao longo deste primeiro tópico, Álvaro Ferreira buscará introduzir as ideias sobre o espaço como algo oriundo de construção social ou socialmente produzido segundo o mesmo. Ele aponta que tal construção será referenciada pela estrutura que define o modo de produção e também a ação de agentes, culminando na materialidade que não dicotomiza a objetividade e subjetividade. A leitura da realidade se dá através das concepções de Henri Lefebvre sobre a forma, função e estrutura, articulando- as entre si para “desvelar o conteúdo socioespacial”. Utiliza os termos percebido, concebido e vivido de Lefebvre para elucidar sobre os simbolismos , representações das relações de produção e das mensagens hegemônicas do poder através das representações sociais de produção.

Entre a apropriação e a dominação
            Neste subtítulo, o autor busca apontar que o espaço urbano é produto, condição e meio do processo de reprodução das relações sociais e de produção se  materializando no espaço. Logo, se ele é produto das relações de produção, será constituído de forma desigual e para tal esclarecimento utiliza a Cidade do Rio de Janeiro como exemplo da reprodução desigual pelo conjunto de infraestrutura distribuída de forma díspar no espaço, mas por uma razão específica: o valor de uso e o valor de troca (em sua teorização de base marxista e na concepção da cidade mercadoria fruto do consumo do espaço e do espaço de consumo). Ao longo do debate desses dois conceitos, Álvaro Ferreira busca apontar o potencial envolvido em estabelecer o espaço social como valor de uso (utilizam os objetos) e o valor de troca (monetariza-se o objeto) . A cidade é então submetida à lógica capitalista de mercantilização, servindo aos desmandos do capital e sua reprodução possibilitando assim, a dominação e a apropriação está voltada ao valor de uso dado pelo cidadão estabelecendo o que Lefebvre denomina de “ordem próxima ( relação com o uso) e “ordem distante” (relação de troca). Durante o debate, esclarece que o domínio e a apropriação ocorre em esferas escalares diferentes, a primeira em nível local e a segunda em nível global, com o global determinando a ordem local.

Entre ativismos e movimentos sociais: ações para a transformação do espaço
            O debate nesse último tópico gira em torno do Estatuto da cidade formulado durante a constituinte que produziria a constituição de 1988 e suas determinações sobre a participação popular em sua formulação e acompanhamento da aplicação dos programas nele estabelecido, mas a crítica é voltada ao mecanismo de participação restringindo apenas a concepção dos planos diretores através de conselhos gestores que desagregam os movimentos sociais que naquele momento (final da década de 80 do século XX) estavam enfraquecidos e com lideranças que buscavam, segundo o autor, “avanços no plano técnico e político burocrático”, mas a finalidade do Estatuto das cidades era garantir a função social da propriedade que naquele momento se tornaria difícil devido a fragmentação social estabelecida por agentes da sociedade que  culminando na diversificação de demandas. Como modificar isso? O autor busca argumentar que é necessário retomar as lutas coletivas em nível global e local,não hierarquizado e agregados socialmente, negando como método a luta compartimentada voltada a necessidade de pequenos grupos, pois o “problema” é o mesmo para todos e a mobilização para alcançar a utopia seja preponderante as imobilidades que enfraquecem os movimentos.


FERREIRA,Álvaro. A produção do espaço: entre dominação e apropriação. Revista eletrónica de Geografia y Ciencias Sociales. Universidade de Barcelona, Barcelona,v. XI, n.245. Ago. 2007. Disponível em :<http://www.ub.edu/geocrit/sn/sn-24515.htm>. Acesso em : 28 de maio de 2015.





Por: Djalma Navarro - Bolsista do grupo PETGEO-UFRRJ/IM.
 

PET -Debates: Um fenômeno Urbano - Leandro Tartaglia

No dia 06 de maio de 2015 o grupo debateu três tópicos do segundo capítulo do livro Geograffitis, do autor Leandro Tartaglia, a fim de aprofundar o conhecimento sobre as formas de intervenção urbana, mais precisamente o Graffiti nas ruas do Rio de Janeiro.

O capítulo 2 intitulado “Um fenômeno Urbano”  fala sobre experiência e paisagem, nome dado ao primeiro tópico abordado. O autor começa com uma breve introdução explicando o seu primeiro contato com o Graffiti que se deu dentro de um ônibus a caminho da Universidade Federal Fluminense, no Rio de Janeiro, instituição na qual Leandro Tartaglia se graduou em geografia.

Leandro conta que seu trajeto de casa, na Tijuca, até a universidade poderia ser feito de metrô ou de ônibus, mas o mesmo preferia a segunda opção por conta do preço da passagem e principalmente pela paisagem. E foi em uma de suas inúmeras viagens pelo centro do RJ que Leandro passou a observar com mais criticidade os grafismos presentes na paisagem urbana, realizando assim o seu primeiro contato de forma indireta com o então desconhecido Graffiti.

Para Leandro, o Graffiti era familiar por conta da sua relação com o Hip-Hop o que comumente é associado a localidades e personagens marginalizados da sociedade, portanto, o Graffiti era visto como um ato de vandalismo, assim como a pichação, a qual o autor não parece deixar de relacionar durante o texto.

A dúvida quanto classificar o Graffiti como vandalismo passou a permear o autor no momento em que ele passa a observar detalhadamente o cuidado estético e artístico que essas obras apresentavam, e foi então que ele passou a pensar nos sujeitos que praticavam aquela ação. Em que horários eles praticavam? Por qual motivo? Quem eram esses sujeitos?

E durante essa investigação ele conclui que estes sujeitos, os grafiteiros, responsáveis pelas intervenções urbanas são ao mesmo tempo influenciados pela realidade urbana em que vivem, e essa intervenção é uma forma de questionamento, de resposta à essa realidade, bem como uma prova de territorialidade e existência. A partir deste momento o autor começa a trabalhar os conceitos geográficos como paisagem e território, analisando com criticidade as ações destes sujeitos.

O graffiti é visto como uma intervenção artística dotada de significados que expressam a experiência urbana, capaz de exercer influência sobre o cotidiano de muitos transeuntes da cidade. Por esta capacidade de influenciar que o Graffiti busca espaços da cidade com grande visibilidade tanto de pedestres, motoristas ou passageiros a fim de promover uma reflexão que não é repassada nos grandes canais de comunicação.

Adentrando na ideia da Visibilidade que o autor passa para o segundo tópico do capítulo 2, caracterizando a visibilidade como um recurso fundamental na relação do graffiti com a paisagem urbana, principalmente para os sujeitos que vivenciam a cidade cotidianamente, trazendo a ideia de espaço vivido.
A visibilidade da paisagem é um recurso de comunicação de tamanha importância que desperta o interesse de diferentes setores, bem como publicitários, artistas, políticos, vândalos, entre outros. Todos em busca do poder de influencia que a paisagem possui, criando-se assim a Polifonia, como afirma o autor, trata-se da disputa de interesses distintos, ou mesmo antagônicos, pela visibilidade.

Um exemplo do poder de visibilidade do Graffiti ocorreu na cidade do Rio de Janeiro em 2008 quando a prefeitura através da Companhia Municipal de Limpeza Urbana (Comlurb) pintou muros e pilares dos viadutos no centro da cidade, escondendo todas as obras de arte ali expressa, demonstrando uma incongruência ideológica entre a prefeitura e os grafiteiros.

Terminamos o debate do texto no terceiro tópico que fala sobre a percepção da paisagem urbana, que trabalhamos durante toda a leitura do texto, facilitando assim uma boa compreensão da parte final.
O autor exemplifica o papel da memória quanto aos “flash’s” que o Graffiti proporciona durante as rápidas viagens pela cidade, e que mesmo que por uma fração de segundos a imagem vista passa a ser processada durante todo o dia na mente dos sujeitos que observam a paisagem.

A paisagem pode ser observada de diferentes maneiras, de acordo com o olhar de cada pessoa, como exemplo a visão do Geografo e do grafiteiro para com a mesma paisagem, mas que ambos buscam características diferentes, enquanto um busca analisar as expressões políticas, o outro por vezes busca reconhecer os sujeitos por trás dessas ações.

E por fim o autor conclui com a afirmação de que “... o graffiti imprime na paisagem suas marcas, o que permite a representação da territorialidade dos grafiteiros (bem como de outros sujeitos) pela construção material e simbólica de imagens.”.



Por: Yago Oliveira dos Anjos - Bolsista do grupo PETGEO-UFRRJ/IM


quarta-feira, 13 de maio de 2015

PET -Debates: O Geográfo na luta pela cidade como direito. - Arlete Moysés.

No dia 29 de abril de 2015, o grupo PETGEO\UFRRJ-IM realizou a leitura e debate sobre o texto “O Geógrafo na luta pela cidade como direito”, da Professora livre-docência  Arlete Moysés Rodrigues da Unicamp. 
            A autora em seu artigo apresenta elementos sobre algumas noções e características que estão presentes na cidade, numa pespectiva contempôranea, tanto nas formas em que o capital se expande no urbano como nos embates\conflitos que são travados em prol do direito coletivo. A luta pela cidade se dá segundo a autora pela a produção coletiva da cidade que se deve ter e, o direito está relacionado à apropriação coletivo da cidade.
            O processo de urbanização originou-se do avanço do capitalismo, até a década de 70 do século XX havia uma relação direta entre ambos. A cidade tem sua força produtiva, e torna-se o lugar onde predomina a acumulação de capital, os excedentes de capitais aplicados atualmente no espaço urbano estão imbricados com o processo de financeirização da economia, que tem como resultado a luta de classes e aumenta as desigualdades entre os dominadores (em vista da retomada de sua hegemonia) e os dominados (em vista dos impactos profundos que sofrem com o processo).
             Rodrigues levanta vários questionamentos, sobre quem são os produtores da cidade e qual é a sua participação na produção da cidade:
“Quem edifica a cidade não é tido como agente produtor do urbano, A cidade é entendida como se fosse resultante apenas da ação de proprietários das terras, dos incorporadores imobiliários, da indústria, da indústria da construção civil, do Estado e do capital financeiro”. (2013, p. 6)  

   A todo momento, tanto na história como na sociedade, há à omissão dos construtores da cidade que se valem do valor de uso (valor necessário para suprir necessidades e estabelecer relações sociais e afetivas), em vista dos produtores do espaço desigual que se valem do valor de troca (valor de mercado, para obtenção de mais capital) que gera a fragmentação. O direito à cidade implica colocá-lá com uma ótica predominante do seu valor de uso para que todos possam usufruir da riqueza socialmente produzida, pois, ao invés de ver cada pedaço da cidade como valor de troca, devemos pensar em sua totalidade como valor de uso.
Para autora, o papel do geógrafo é de desvendar as formas pelas quais as ideologias dominantes oculta as contradições e conflitos, e considera o padrão de vida urbana como sinônimo de qualidade de vida e esconde a importância do espaço, das classes sociais, dos produtores reais e concretos da cidade. E que para avançar na análise e na práxis, é necessário pensar se dispomos de instrumentais adequados para: analisar, compreender e interagir, no atual momento, objetivando desvendar as contradições, os conflitos e os confrontos que ocorrem no espaço.
Ela também aborda pontos importante do Estatuto da cidade como a função social da cidade e da propriedade urbana, ressalta a  participação e a importância dos movimentos populares que lutam pelo o direito à cidade, como os que lutam pela a moradia na produção (tentativa de produção) de um espaço mais social e coletivo. Os movimentos que lutam pela cidade como direito querem ver predominar o valor de uso e, o direito a cidade é uma bandeira de luta e utopia. 
A cidade como mercadoria é perversa, pois, para vender se esconde a miséria, a pobreza, a falta de moradia adequada, de saneamento básico e de transportes coletivos de qualidade. A imagem da cidade esconde a realidade contraditória, e nos revela que os problemas das e nas cidades mostram o sucesso do modo de produção capitalista e não seu fracasso, efetua-se ao mesmo tempo a produção de riquezas para uns e da pobreza para a maioria. A cidade mercadoria aparece como o sujeito da história, projeta-se o que considera qualidades da mesma onde parece nada faltar e, parece ser autônoma até mesmo das relações do processo de produção, mas é abstração porque é dependente de fatores para sua produção e reprodução.
Rodrigues diz sobre as conferências e os conselhos das cidades que são conquistas dos movimentos populares urbanos que, ao longo de muitos anos, procuram colocar a cidade real na agenda pública, assim como foi obtido com a criação do Ministério das Cidades em 2003. E afirma ainda, que as conferências fortalecem as lutas urbanas contra as desigualdades e a segregação e os conselhos agem como o interlocutor das propostas aprovadas em plenárias, ampliando a representação.  
.  Por fim, ela ressalta a importância da participação dos geógrafos em todas as instâncias que dizem respeito à produção da cidade, pois, é necessário compreender a dinâmica da produção e reprodução do espaço e colocar em relevo o espaço que tem sido ocultado pela a ideia de desenvolvimento e de progresso que poderá ocorrer com o tempo. “Se compreendermos a importância do nosso objeto de estudo, poderemos, quem sabe, ajudar a mudar o mundo e depois, como disse Brecht, mudar o mundo mudado” (RODRIGUES, 2013, p. 19). 

 


Por: Flávia Souza - Discente Colaboradora "informal" do Grupo PETGEO-UFRRJ/IM

PET - Debates: Que cidade é essa? - Guilherme Boulos

No dia 29 de abril de 2015 o grupo debateu o segundo capítulo " Por que ocupamos? Uma introdução à luta dos sem-teto." do livro "Que cidade é essa?" de Guilherme Boulos.

O autor procura evidenciar no texto, alguns fatores que influenciaram para o desenvolvimento desigual das cidades enquanto um espaço caótico e dotado de complexidades, trazendo um histórico de fatos importantes, como a industrialização enquanto fator principal para a atração das pessoas que antes viviam no campo, para a cidade.

Guilherme Boulos chama atenção para a inexistência de periferia no início do processo de industrialização, demonstrando que a ideia de distanciar as pessoas mais pobres do centro, se tornou algo mais frequente ao longo do tempo, sustentado pela burguesia da época. Alguns exemplos no território brasileiro são utilizados para ilustrar como as periferias se consolidaram

A especulação imobiliária é retratada no texto como algo promovido pelos grandes proprietários de terras e amparada pelo Estado, que legitimava a ação desses sujeitos detentores do capital, através do fornecimento de infraestrutura e outros aparelhos que davam sustentação a um terreno antes desvalorizado, fazendo com que o mesmo aumentasse o seu preço a partir da chegada de todo esse aparato, tornando mais difícil a permanência de pessoas mais pobres nesses locais. Boulos ressalta que essa situação piorou ao longo do tempo, bem como o apoio do Estado se fez maior também, dificultando a criação de moradias populares e o benefício do Minha Casa, Minha Vida. Para contribuir para esse debate, o autor cita alguns exemplos como o Rio de Janeiro e São Paulo, demonstrando que a valorização desses imóveis aumenta seu valor inclusive em áreas mais periféricas como Campo Grande no Rio de Janeiro e Perus em São Paulo.

Há no fim do texto, o alerta para a aliança entre o capital privado e o Estado, elucidando a ideia de que as empresas possuem forte influência sobre as ações tomadas pelo poder público, já que o mesmo muitas das vezes possui o financiamento privado para campanhas, entre outras situações.

O fim do texto é composto por uma crítica a diferentes processos que ocorrem em cidades segregadas, como o forte aparato de coerção do Estado em áreas mais pobres, promovendo o extermínio de determinadas populações, principalmente os negros e pobres





Por: Felipe Rodrigues - Bolsista do grupo PETGEO-UFRRJ/IM..




PET CONVIDA - Francisco. - Considerações.

Nos dias 09 e 16 de abril, o PET- Geografia teve a honra de receber  para participar de sua  atividade denominada “PET convida” o professor  Francisco Chagas do Nascimento Júnior (UFRRJ-IM/DES)  para discutirmos e refletirmos sobre o conceito de território através da história do pensamento geográfico e nos debates acerca das problematizações que tal conceito apresentava e para tal , os encontros foram intitulados “Território: da teoria à concretude do uso do território nos países subdesenvolvidos  . A reflexão nos dois encontros se deu a partir  das colocações do professor Francisco Chagas e indicações bibliográficas feitas pelo mesmo a fim de  embasar nosso debate sobre território.
            Nos dois dias de debates , Francisco Chagas buscou indicar que modo o conceito de território estava sendo utilizado na atualidade, principalmente nas políticas públicas e nos anos 90 como um método de planejamento setorial, a fim de demonstrar que o poderíamos ter território ou territórios, apresentando o esvaziamento em torno do sentido e do conteúdo histórico, assim , buscando entender a construção do território a partir de sua origem, demonstrando o quanto as relações de poder, dominação social dos homens e dos lugares estavam presentes nas primeiras concepções e formulações sobre o conceito discutido durante os encontros. O território seria então nessas primeiras impressões o local onde se exercita o poder e é a expressão geográfica da expressão do poder e a diante faz apontamentos sobre Ratzel, sua antropogeografia e o território, expressando sua formulação de espaço vital (sob uma visão naturalista) e como era ideologicamente utilizado para a dominação de espaços para a reprodução de um povo e pelo progresso oriundo dos desfruto dos recursos disponíveis e a acirrada competição por  domínios de terras longínquas diante da lógica imperial estabelecida neste momento.
            O debate segue com as discussões sobre o papel geopolítico do território esclarecendo assim que o Estado formado é fragmentador do espaço geográfico e impera diante de uma soberania relativa devido a instabilidade territorial que resguarda os Estados e também devido a sua abertura aos fluxos econômicos que abrem suas barreiras para diversos agentes. Tal abertura mostrará a interdependência dos territórios nos espaços de investimentos acarretando nas concepções de Gothman sobre o espaço trampolim e o espaço de segurança (abrigo) e em seguida aponta como se diferencia os agentes sendo:paradigmáticos ( pensando nos fins ) e o sintagmáticos (surgem de relação espontânea. Diante desta configuração, estabelece as relações de poder e a constituição das territorialidades , saindo da mão exclusiva do Estado no campo material e passam para aos agentes que dinamizam o lugar voltado ao campo do simbólico e do imaterial.
            A partir da década de 70 do século XX, ocorre a revisão do conceito de território buscando fazer a releitura das relações de poder estabelecidas através não mais na esfera política apresentando nova abordagem teórico- conceitual demonstrando que ocorre uma produção de códigos e símbolos na hierarquização e relações de poder e que a dominação agora ocorre de forma “sútil” dos lugares e das pessoas nos níveis cultural com a mass media e econômico através dos mecanismos de dominação interestatal e a relação agora fundamenta-se na relação entre ações dos agentes econômicos e da formação de territórios não institucionalizados, mas que utilizam mecanismos estatais para regular a territorialização. Com a aplicação do método fenomenológico nas concepções  sobre o conceito de território, o mesmo visa  o reconhecimento do local de ação, simbólico e de pertencimento remetendo- se ao eu no s recortes dos microterritórios que são territórios significados por um grupo.
            Ao final busca apresentara as novas concepções modernas sobre o conceito discutido ao longo dos dois encontros fundamentados na formação de blocos regionais e nas células supranacionais, findando assim, no território rede (grupo híbrido que carrega contigo os elementos   de cultura de um território), desterritorialização e multiterritorialidade (uso de espaços diversos).




Por: Djalma Navarro - Bolsista do grupo PETGEO-UFRRJ/IM.