sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Museu da República e Catete

   No dia 11/01/12, o grupo PET-Geografia da UFRRJ esteve na exposição "A res publica brasileira", no Museu da República - Catete/RJ, e pode acompanhar cronologicamente o nascimento e afirmação da República Brasileira no local onde um dia já foi sede do Poder Executivo, através de mobílias, pinturas, documentos, entre outros.
Grupo PET com os novos petianos na varanda do Museu da República


Grupo no Jardim do Museu da República

Parte da Exposição "A res publica Brasileira"
   O grupo visitou o Museu do Folclore e Cultura Popular, com a exposição "brinquedos em Recife", o Espaço Oi Futuro no Museu das Telecomunicações - que é um espaço muito interessante e interativo que conta a história da telecomunicação no mundo. Como outro local para fonte de pesquisas, o grupo também fez uma breve visita ao Instituto Pereira Passos.

Museu das Telecomunicações-Espaço Oi Futuro

Luiz Antônio, Karoline e Willian no Museu das Telecomunicações

Biblioteca Nacional


   No dia 09/01/2012, os Petianos tiveram a oportunidade de conhecer um pouco da história da Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro e de ter contato com o acervo como uma fonte para as pesquisas.

Petianos no saguão de entrada da Biblioteca
    A Biblioteca Nacional do Brasil, considerada pela UNESCO uma das dez maiores bibliotecas nacionais do mundo, é também a maior biblioteca da América Latina. 

O núcleo original de seu poderoso acervo calculado hoje em cerca de nove milhões de itens é a antiga livraria de D. José organizada sob a inspiração de Diogo Barbosa Machado, Abade de Santo Adrião de Sever, para substituir a Livraria Real, cuja origem remontava às coleções de livros de D. João I e de seu filho D. Duarte, e que foi consumida pelo incêndio que se seguiu ao terremoto de Lisboa de 1º de novembro de 1755.

   O início do itinerário da Real Biblioteca no Brasil está ligado a um dos mais decisivos momentos da história do país: a transferência da rainha D. Maria I, de D. João, Príncipe Regente, de toda a família real e da corte portuguesa para o Rio de Janeiro, quando da invasão de Portugal pelas forças de Napoleão Bonaparte, em 1808.

   O acervo trazido para o Brasil, de sessenta mil peças, entre livros, manuscritos, mapas, estampas, moedas e medalhas, foi inicialmente acomodado numa das salas do Hospital do Convento da Ordem Terceira do Carmo, na Rua Direita, hoje Rua Primeiro de Março. A 29 de outubro de 1810, decreto do Príncipe Regente determina que no lugar que serviu de catacumba aos religiosos do Carmo se erija e acomode a Real Biblioteca e instrumentos de física e matemática, fazendo-se à custa da Fazenda Real toda a despesa conducente ao arranjo e manutenção do referido estabelecimento. A data de 29 de outubro de 1810 é considerada oficialmente como a da fundação da Real Biblioteca que, no entanto, só foi franqueada ao público em 1814.



Visita guiada 
fonte : http://www.bn.br/portal/?nu_pagina=11

Parque da Catacumba e Arpoador.


   No dia 21/12/2011 como uma confraternização de final de período, o grupo PET-Geografia da UFRRJ teve a oportunidade de visitar o Parque da Catacumba e fazer um breve passeio pelas praias de Ipanema e Arpoador, na cidade do Rio de Janeiro. 

Petianas em um dos mirantes do Parque da Catacumba
Um dos painéis explicativos sobre a história do Parque.
   O que hoje é o chamado Parque da Catacumba,no passado foi alvo de conflitos pela terra e já teve uma população residente desde o início do século XX. Inicialmente o Parque da Catacumba era a Favela da Catacumba. Formada por um grande número de casas que se espremiam nas encostas íngremes do Morro, a ocupação da área por mais de dez mil famílias devia-se à proximidade do mercado de trabalho e dos serviços urbanos da Zona Sul. As casas da Favela da Catacumba resistiram às chuvas torrenciais que caíram sobre a cidade no verão de 66/67, pois eram construídos sobre espeques que funcionavam como se fossem pilotis. As águas das chuvas passavam por entre os espeques sem destruir os barracos. Os moradores da Favela da Catacumba, ante à ameaça de remoção, tentaram resistir à decisão através de sua associação de moradores. O resultado foi a prisão dos líderes que estimulavam a resistência. Após a remoção, como forma de conter a reocupação, o prefeito, Marcos Tamoyo, dedicou-se ao reflorestamento da área e também na construção de um parque de esculturas, com ajuda de doações publicas e privadas de esculturas.

Lagoa Rodrigo de Freitas - RJ
   O projeto foi feito por uma equipe chefiada pelo paisagista francês Emile Giannelli, que utilizou material de demolição de outros pontos da cidade.Em 1979 é inaugurado o Parque da Catacumba, com esculturas ao ar livre de artistas consagrados internacionalmente. Em 1980 começou a ter eventos de música instrumental no parque, o que contribuiu para sua deterioração, e a posterior inviabilização desse tipo de eventos no parque. Em 1993 a subprefeitura da zona sul passou a sediar o pavilhão Victor Barcheret, o que facilitou a manutenção e preservação do parque. Em 1999 foi inaugurada a trilha da catacumba, com sinalização ecológica adequada.

Camila, Michele, Karoline e Carolina no Arpoador

PET na exposição "Índia" no CCBB

   Exposição temática, interativa e multimeios que em 18 salas e com aproximadamente 380 peças traz um olhar sobre a história cultural deste país de 1,2 bilhão de habitantes, mais de 200 etnias, 6 religiões e 22 línguas oficiais, mostradas por meio de obras procedentes de museus, instituições culturais, colecionadores brasileiros e internacionais. 

Exposição "Índia", CCBB-RJ

Exposição "Índia", CCBB-RJ

Claudiane, Carol, Camila, Michele e Karol. 20/12/11
    A exposição começa no térreo, com uma escultura do deus Ganesh sobre um altar e uma escultura contemporânea de Ravinder Reddy, indicando a abrangência temporal do recorte, cuja obra mais antiga data de 200 a.C. e a mais recente, de 2011. No primeiro andar, são expostas as obras que contemplam os temas “Homem, Reis e Deuses”, em diversos suportes (esculturas, fotografias, instrumentos musicais, vestimentas etc.), contemplando a parte histórica.

Petianas no CCBB.20/12/11
No segundo andar, localiza-se o viés da arte contemporânea com obras de artistas e coletivos de grande relevância na cena indiana, algumas delas inéditas, criadas especialmente para a exposição.
Curadoria geral: Pieter Tjabbes.
Curadoria de arte contemporânea: Tereza de Arruda.

Lapa – apropriação simbólica do espaço público.
A escadaria Selaron exemplifica a forma pela qual a apropriação do espaço público se dá por meio de manifestações artísticas. O artista plástico Jorge Selarón decorou a escada de duzentos e quinze degraus e cento e vinte cinco metros que liga a Lapa ao bairro de Santa Teresa com mais de dois mil azulejos, provenientes de quase uma centena de países, criando também um jardim, feito com banheiras antigas. A escada ganhou as cores da bandeira brasileira devido a copa de 1994 e no auge de sua obra, Selarón só costumava parar de produzir quando acabavam os recursos para a compra de material. Nestes momentos, o artista pintava quadros para poder voltar à sua obra aberta e chegou a vender vinte e cinco mil telas para completar a escadaria. Selarón assume que seu grande sonho é manter a sua obra que virou ponto turístico e é usada como cenário de fotos, clipes, comerciais e reportagem para revistas e jornais de várias partes do mundo. Recentemente, a prefeitura tombou a Escadaria e deu a Selarón o título de Cidadão Honorário do Rio de Janeiro.

Petianas e tutora - Escadaria Selarón, Lapa -RJ
Michele, Karoline, Camila, Carolina e Claudiane na escadaria Selarón, Lapa/RJ