sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

PET-Geo no Quilombo da Gamboa

Na tarde do dia 04 de dezembro, os integrantes do grupo PET, Andréia Ribeiro, Djalma Navarro, Felipe Rodrigues, Henderson Neiva, Nathália Oliveira e a tutora Anita Loureiro propuseram uma conversa com Roberto Santos, um dos integrantes da Quilombo das Guerreiras, ocupação de trabalhadores urbanos sem-teto que tem inspirado a reflexão do grupo PET-GEO sobre ações de resistência ao Porto Maravilha. O bate-papo com Roberto aconteceu no Quilombo da Gamboa, atual local de moradia de uma parte das famílias que recentemente deixaram o prédio da Companhia Docas, onde a Quilombo permaneceu por anos na luta pela moradia.

A vivência e os relatos de Roberto foram importantíssimos para o grupo compreender melhor como se estabelecem as relações entre os moradores da ocupação, o poder público e o aparelho coercitivo do Estado; o direcionamento político e as táticas de apropriação territorial da Quilombo, além de outras lutas que passam por uma educação libertária, que inclui a reflexão sobre as questões de gênero em qualquer idade.

A Quilombo das Guerreiras continua na luta pela construção coletiva de suas casas no espaço do Quilombo da Gamboa e o Grupo PETGEO continua apoiando o grupo e pretende em 2015 estar ainda mais próximo desta luta.
Fonte: Acervo do PET

Por: Felipe Rodrigues - Bolsista do Grupo PET-GEO/UFRRJ-IM

PET Geografia Um dia ao som do MAR: evento de lançamento da cartografia musical de rua do centro do Rio

Na manhã do dia 4 de dezembro de 2014 os componentes do PET-Geografia: Andréia Ribeiro, Felipe Rodrigues, Henderson Neiva, Djalma Navarro e a tutora Anita Loureiro participaram do evento promovido pelos grupos de pesquisa Nepcom (Núcleo de estudos e projetos em comunicação) - UFRJ, sobre coordenação de Micael Herschmann e CAC (Comunicação, Arte e Cidade)- UERJ representado pela pesquisadora Cintia Sanmartin Fernandes. O evento intitulado "Um dia ao som do MAR" ocorreu no auditório do Museu de Arte do Rio e apresentou uma cartografia de músicos e grupos que se apresentam nas ruas do Rio e que a pesquisa reuniu em diferentes espacialidades no centro da cidade do Rio de Janeiro, por meio de trabalhos de campo realizados pela equipe do projeto. O evento contou com palestras que apresentaram a importância da pesquisa e contou ainda com o lançamento do e-book “Música nas ruas do Rio de Janeiro” e da plataforma on-line com a espacialização dessas apresentações musicais e culturais do centro do Rio.
Em um primeiro momento o professor e pesquisador Micael Herschmann explicou sobre o projeto, a equipe e como funcionou a pesquisa ressaltando a importância de seus colaboradores para que a cartografia da música de rua e principalmente da gratuidade do acesso às apresentações musicais fossem levantadas e viabilizado como parte da conferência intitulada “Crescimento da música tocada nas ruas em um contexto de intervenções e transformações urbanas”. Concluindo com a fala e a apresentação de uma categoria formulada por ele e Cintia Sanmartin Fernandes denominada de “territorialidades sônico-musicais” buscando explicar, como o mesmo ressaltou, como esses territórios “constituem-se efetivamente em espacialidades criativas capazes de impulsionar, entre outras coisas, o Desenvolvimento Local Sustentável”.
No segundo momento da apresentação, a professora e pesquisadora Cintia Sanmartin Fernandes (CAC-UERJ), apresentou a plataforma online com a distribuição territorial das intervenções artísticas no centro da cidade do Rio de Janeiro subdivido em espacialidades, grupos, circuitos,mapa musical do centro do Rio e narrativas buscando condensar as informações e demonstrar a navegabilidade. Após as duas apresentações, foi realizada a conferência do professor George Yúdice (universidade de Miami) que tratou da “relevância da música para a ressignificação do espaço urbano – os de casos de Miami e San José” buscando ressaltar as espacialidades musicais, voltando-se à comercialização em espaços privados e a tomada desses eventos por grandes empresas patrocinadoras, além de demonstrar a cena local da cidade de San José (Costa rica ) e Miami (Estados Unidos) são minimizadas pelas rádios locais tocando músicas estrangeiras e por uma tomada do Hip-hop norte americano a partir dos anos 90 sobretudo em Miami. Durante a tarde ocorreria a as mesas redondas, o lançamento do e-book “Música nas ruas do Rio de Janeiro” (Ed. INTERCOM), de autoria de Micael Herschmann e Cíntia Sanmartin Fernandes e o pocket show com artistas participantes da Cartografia Musical de Rua do Centro do Rio de Janeiro.

  Integrantes do grupo PET-GEO/UFRRJ-IM que participaram do evento no Museu de Arte do Rio: Henderson Neiva, Andréia Ribeiro, Djalma Navarro e Felipe Rodrigues. Foto: Anita Loureiro

Por: Djalma Navarro - Bolsista do Grupo PET-Geo/UFRRJ-IM

Link do Evento: https://umdiaaosomdomar.wordpress.com/2014/10/14/apresentacao/

Link da plataforma: http://www.cartografiamusicalderuadocentrodorio.com/

segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Integrantes do PET vão às IV Jornadas Internacionais de Problemas Latino-Americanos

Entre os dias 27 e 29 de novembro ocorreu a IV Jornadas Internacionais de Problemas Latino-Americanos, nos campus das universidades Unioeste e na Uniamérica, em Foz do Iguaçu. O grupo foi representado pelas petianas Andréia Ribeiro e Carolina Peres, além da tutora Anita Loureiro, que apresentaram o trabalho “Remoção e resistência na cidade do Rio de Janeiro: lutas pelo direito ao centro da cidade.”.
A Jornada propôs a criação de um espaço de diálogo e inovação através da abertura para diversas problemáticas apresentadas pela tríade Brasil-Argentina-Paraguai. Tendo como tema central América Latina: lutas, experiências e debates por uma integração dos povos, permitindo a abordagem e discussões acerca de uma infinidade de temas.

A conferência de abertura ocorreu no dia 27 de novembro, à noite, no Auditório da UNIAMERICA, com o professor Alfredo Falero, da Universidad de la República, do Uruguai, que tratou dos movimentos sociais e a integração da América Latina – tema principal do evento. Nos dias 28 e 29 se deram os simpósios temáticos no período da manhã e da tarde, e mesas que aconteceram simultaneamente na noite do dia 28.
No último dia, 29, além dos simpósios temáticos, ocorreu uma mesa-redonda com Fabrício Pereira da Silva (UFF), Fernando José Martins (Universidade Estadual do Oeste do Paraná) e Ximena Cabral (Universidad Nacional de Córdoba). E a conferência de encerramento teve a participação da professora Maria da Glória Gohn (Universidade Estadual de Campinas).


 Andréia Ribeiro e Carolina Peres
Bolsistas do Grupo PET-Geo/UFRRJ-IM

quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Participação no trabalho de campo “INPE/CPTEC”

Os petianos Carol Peres e Henderson Neiva participaram, durante os dias 11 e 12 de novembro de 2014, do trabalho de campo ofertado pela disciplina de Climatologia Aplicada ao INPE– Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais e aoCPTEC– Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos nos municípios de São José dos Campos e Cachoeira Paulista, respectivamente, ambos no estado de São Paulo.


Durante o dia 11/11 os estudantes foram ao CEMADEN – Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais que é um dos órgãos associados ao INPE, que tem como objetivo monitorar, através de imagens de satélites e dados de estações meteorológicas espalhadas por diversos municípios do país, as chances de chover em determinada região e de analisar se o total pluviométrico atual é de risco para alagamentos, desmoronamentos e outros desastres naturais, assim sendo, são emitidos alertas de atenção para as secretarias de vigilância locais, ajudando a população a se prevenir de qualquer dano.


De acordo com o geógrafo que estava realizando as explicações, no estado do RJ há uma forte atenção para as regiões serrana e o sul fluminense, região de Angra dos Reis, visto que estas localidades já sofreram com alguns eventos extremos citados anteriormente.

No segundo dia, houve uma visita ao CPTEC, onde os petianos puderam conhecer como é feita a previsão do tempo para as diversas cidades do país, desde a chegada e análise dos dados até o momento de disponibilizar a informação para a população.

Henderson Neiva
Bolsista do PET (MEC/SeSu)

Participação no “XI Simpósio Brasileiro de Climatologia Geográfica”

Durante os dias 14 ao17 de outubro de 2014 o petiano Henderson Neiva participou da XI edição doSimpósio Brasileiro deClimatologia Geográfica – SBCG, que ocorreu no Centro de Eventos do Sistema FIEP, na cidade de Curitiba, PR.

O simpósio contou com conferências, palestras, debates e apresentações de trabalhos nas mais diversas subáreas da Climatologia, sendo de grande enriquecimento acadêmico para o petiano, que tem os seus estudos centrados nesta área da Geografia. Foram apresentados trabalhos e palestras desde o “Ensino de Climatologia”, passando pelas temáticas de “Clima urbano”, área onde o integrante possui uma pesquisa, até a área da “Climatologia Médica”, abordando sobre a inter-relação entre o clima-doenças.



O petiano teve participação em um minicurso “Eventos Climáticos Extremos” que foi ministrado pelo Geógrafo Climatologista Dr. GuillaumeFortin, da Universidade de Montreal, no Canadá.

Henderson Neiva
Bolsista do PET (MEC/SeSu)

segunda-feira, 10 de novembro de 2014

PET vai à Escola

                                                                                    Figura: Dinâmica da Teia
                                                                                    Foto: Felipe Rodrigues



Os integrantes Felipe Rodrigues, Gabriel Martins, Guilherme Preato e Yago Anjos, do grupo Pet-Geo/UFRRJ-IM visitaram o Colégio Estadual Milton Campos, situado em Nova Iguaçu, no dia 05 de Novembro de 2014 para oferecer uma apresentação de como funciona o ensino público superior, desde à sua forma de ingresso até a apresentação da infra estrutura do Instituto Multidisciplinar da UFRRJ, campus Nova Iguaçu.
A apresentação foi feita através de um projeto elaborado pelo PET em que o objetivo era apresentar a Universidade e um pouco sobre o curso de geografia para os alunos da escola. Digo de antemão que o objetivo foi mais que alcançado.     

 A proposta foi iniciar com uma dinâmica de integração, para “quebrar o gelo” de ambos e, sobretudo, para a apresentação - nome, idade, município onde reside e curso que pretende fazer-. O nome é “Dinâmica da Teia”, foi feita da seguinte maneira: todos os envolvidos na atividade fizeram uma roda, o primeiro que falou pegou um rolo de barbante e amarrou um pedaço em seu dedo, após sua apresentação, ele jogou o rolo para uma outra pessoa, aleatoriamente. O processo foi sucessivo, resultando em uma grande teia no final. Algo importante que percebemos nesse momento foi a resposta da enquete “Qual curso pretende fazer?”, majoritariamente, os cursos de preferência foram cursos da licenciatura que o próprio Campus da UFRRJ em Nova Iguaçu fornece, dentre eles: História, Letras-Português-Licenciatura, Letras-Português-Espanhol e Pedagogia. Ninguém optou por geografia, no final da apresentação levantamos uma hipótese para motivo.
 Depois da dinâmica, a apresentação começou, explicamos a forma que o aluno tem que fazer para ingressar em uma Universidade Federal, que é através do ENEM (e ressaltamos que não somente uma Federal, mas também algumas privadas, através do PROUNI), aproveitamos o momento para dar algumas dicas sobre o que seria bom para eles fazerem no dia da realização da prova –comida, vestimenta, posição ao sentar, cuidado ao escolher qual cadeira-. Em seguida, falamos sobre o SISU. Os alunos se atentaram muito para essa parte porque foi inovador, a maioria desconhecia esse processo, inicialmente pareceu complicado, mas tudo foi ficando claro com o passar da explicação, até mesmo porque eles estavam perguntando e as respostas foram dadas. Após essa etapa, situamos e comentamos sobre as diversas Universidades federais do R.J, esse momento foi bom porque eles ficaram um pouco aliviados, viram que há bom número de opções disponíveis. O próximo tópico de apresentação foi sobre as cotas, bolsas e programas que a Universidade oferece, outro aspecto bem importante que os deixaram bem tranquilos, pois souberam que há condições de renda dentro da academia. Explicamos todas as possíveis formas de pedir cotas, o que são e como conseguir as bolsas de permanência e esclarecemos o que são os programas –PET, PIBIB, PIBIC, PROEXT-. A partir desse momento “entramos no IM”, apresentamos a estrutura física -interna e externa-, vale dizer que acharam tudo muito bonito, e mostramos todos os cursos que a nossa Universidade oferece com seus respectivos horários, nesse momento, deu para observar a alegria deles, porque, como já foi relatado, a maioria queria fazer algum curso que o há no IM, nossa hipótese é que eles, em maioria, são do Curso Normal-Formação de Professores, e por isso a preferência com os cursos de licenciatura. Por falar em “Licenciatura”, tiramos uma tremenda dúvida que já foi colocada no início: a diferença entre licenciatura e bacharelado. Terminamos com chave de ouro; o tópico final foi falar um pouco sobre a geografia, quando a pergunta “O que você compreende que seja a Geografia?” foi feita, as respostas foram unânimes: saber capitais, relevo, nome de rios. Eles estavam presos a essa concepção de geografia como “decoreba”, chata, por isso que uma aluna perguntou para o grupo, no início, o motivo de estarmos fazendo geografia, ela quis saber o motivo de estarmos fazendo essa disciplina tão “chata”, “enfadonha”, “desinteressante” (usando as palavras de Yves Lacoste), por causa disso que também levantamos a hipótese: ninguém optou por geografia (no início, na dinâmica da teia) porque estava claro que os alunos daquela sala não tiveram a oportunidade de conhecer as outras geografias, as que questionam, as que são críticas. Falamos um pouco sobre esse outro lado da geografia que eles não conheciam, mostramos o currículo de matérias, nesse momento perceberam o quão abrangente e importante é a geografia.
  Concluindo, é por isso que dizemos que fechamos com chave de ouro, porque além de apresentar universidade, de incentivar uma vontade neles de estudarem perto, de valorizarem essa oportunidade de termos uma Federal em Nova Iguaçu; mudamos um pouco a concepção deles do que é a geografia. Foi uma experiência rica para ambos, aprendemos muito também, como futuros professores ficamos tocados e ansiosos para começar a trabalhar. Não imaginávamos que a experiência seria tão boa, é por isso que, no primeiro parágrafo, colocamos que o objetivo foi mais que alcançado.

Por: Gabriel Martins - Colaborador do Grupo PET-Geo/UFRRJ-IM









sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Cine PET - Faixa de Areia

No dia 29 de outubro foi realizado o Cine PET-Geo com a exibição do documentário “Faixa de Areia”, dirigido por Daniela Kallmann e Flávia Lins e Silva. A exibição do documentário contou com a presença da professora Drª. Teresa Mendonça do DAT (Departamento de Administração e Turismo) da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro como convidada para o debate sobre as questões apresentadas no filme.
 
O documentário aborda diferentes formas de apropriação da praia como lugar de uso público, “para todos”, e como a territorialização dos sujeitos acontece. Mostra como cada grupo se espacializa nas praias do Rio de Janeiro.

Os questionamentos acontecem mediante os diferentes comportamentos e falas dos sujeitos frequentadores das praias. O documentário foi construído segundo falas daqueles que se apropriam das praias, seja morador do Leblon ou de Ramos. Cada sujeito expõe qual é o papel da praia em sua vida, como forma de lazer ou até mesmo de sustento no caso dos vendedores ambulantes, e como esses frequentadores veem o “outro” (de classe social ou grupo social diferente do seu). 

O debate foi pautado nas questões apresentadas no filme, e serviu para sanar algumas dúvidas do grupo que está realizando a pesquisa sobre: “Durismo ostentação: Táticas de apropriação do turismo popular na Ilha Grande”. A professora Drª. Teresa contribuiu com seu conhecimento acerca do turismo e do diálogo com a Antropologia, e falou da importância do conhecimento geográfico e o conhecimento turístico dialogarem para uma melhor compreensão das relações, visões e práticas dos sujeitos nas praias.

Por: Flávia Souza - Discente Colaboradora "informal" do Grupo Pet-Geo/UFRRJ-IM



terça-feira, 28 de outubro de 2014

Petianos participam de trabalho de campo na Reserva Biológica do Tinguá

 Os integrantes do PET, Felipe Rodrigues, Guilherme Preato e Yago Anjos, participaram de um trabalho de campo proposto pelo professor Sérgio Fiori na disciplina optativa Análise de Potenciais Turísticos.
            A saída foi muito importante para a compreensão da importância histórica da Baixada Fluminense, a partir da observação da Fazenda São Bernardino, centro econômico importante no período colonial, do cemitério dos escravos e dos senhores de engenho, e da participação do senhor 
Alan Lucena, um proprietário de terras da região a qual abriga a fazenda onde existia o Porto Iguaçu, construído estrategicamente no Rio Iguaçu, sendo utilizado para o escoamento de metais preciosos e do café, posteriormente.
            É importante destacar a relevância deste tipo de atividade para o curso de geografia da UFRRJ IM, pois é através destas ações que podemos nos aproximar das dinâmicas de vida e história local e assim cada vez mais nos interarmos com a realidade da baixada fluminense e assim passarmos dar maior atenção e retorno à temática .

Por: Felipe Rodrigues - Bolsista do Grupo PET-Geo/UFRRJ-IM




PET na Semana De Ciência e Tecnologia - UFRRJ/IM


Na sexta feira, 17 de Outubro de 2014, os integrantes do Pet-Geografia, Yago Anjos, Felipe Rodrigues, Andréia Ribeiro, Michella Araújo e Guilherme Preato participaram da Semana de Ciência e Tecnologia realizada na UFRRJ-IM, campus de Nova Iguaçu, apresentando uma oficina de ARTvismos para alunos de 1º ano do ensino fundamental, primeiro segmento, da rede pública de Nova Iguaçu.
O grupo buscou aguçar, de forma didática, o senso artístico e crítico dos alunos e incentivando as formas de expressões, como música e pintura. Durante a oficina, uma roda musical foi criada e os alunos sugeriram suas músicas preferidas, até mesmo criando novas músicas no ritmo do Rap.
No final da roda musical, o grupo Pet-Geo se uniu à oficina de tinta orgânica apresentada pelo estudante de Economia, Gustavo Fagundes, que nos aceitou como monitores de sua oficina promovendo uma interação entre os cursos e unindo o conhecimento Artvista, repassado aos alunos com um ideal sustentável repassado na oficina de tinta orgânica. No final das oficinas, os alunos puderam se expressar através da pintura, utilizando a tinta orgânica que os mesmos criaram, nos bancos do instituto.

Por: Yago Oliveira dos Anjos - Bolsista do Grupo PET-Geo/UFRRJ-IM


quinta-feira, 2 de outubro de 2014

PET-GEOUFRRJ no ENAPET GEO 2014 (Natal-RN)

Entre os dias 25 e 28 de setembro ocorreu o ENAPET Geo, que é o Encontro Nacional dos PET's Geografia, em Natal. O grupo PET-Geo foi representado pelas petianas Michella e Nathália além da tutora Anita Loureiro.
O evento buscou refletir sobre "a tríade universitária em uma perspectiva geográfica" e organizou atividades balizadas sobre esta tríade - ensino, pesquisa e extensão-. A conferência de abertura contou com presença da Profa. Dra. Beatriz Ribeiro Soares (UFU) que durante toda a sua exposição do tema enfetizou a importância do PET efetuar atividades acadêmicas que contemplem o ensino, a pesquisa e a extensão, mas ressaltou a dificuldade do programa em cumprir com as atividades de extensão até mesmo pela falta de apoio e/ou burocracia das universidades.
No segundo dia do evento, houve uma mesa-redonda com duas tutoras, uma do PET da UFMS e outra do PET da UECE, esta mesa permitiu que as tutoras mostrassem que atividades os seus programas consegue desenvolver e também quais as limitações com que elas se deparam. Num panorama geral os grupos PET vem enfrentam problemas similares independentemente da região que se localizam, com o relato das tutoras vê-se o esforço contínuo dos petianos em aproximar os demais alunos do curso, que por vezes não participam de nenhum outro programa, para que possam se integrar cada vez a universidade. Na parte da tarde, forma oferecidas oficinas dentre elas a de Georisco, uma oficina que falou das vulnerabilidades socioambientais das quais a cidade de Natal está submetida e da deficiência de pesquisa e pesquisadores nesta área. O interessante foi como a oficina fez um comparativos entre as vulnerabilidades encontradas nos munícipios de Petrópolis e Teresópolis, no Rio de Janeiro, e a cidade de Natal, mostrou como cada área tem suas especificidades e necessita de métodos diferentes para lidar com os risco a que está submetida.


Michella Maia e Nathália Oliveira

Bolsistas do PET-GEO UFRRJ/IM

terça-feira, 2 de setembro de 2014

Saída ao Museu de Artes do Rio de Janeiro

O grupo PET-GEO organizou uma atividade, intitulada PET no MAR: ARTE, POLÍTICA E GEOGRAFIA, com os ingressantes do curso de Geografia, com a proposta de ser uma atividade de integração. Nesta atividade o grupo visitou a exposição “Do Valongo à Favela: imaginário e periferia”, no MAR (Museu de Arte do Rio) e ainda revisitou o Circuito Histórico Arqueológico de Celebração da Herança Africana, onde teve a oportunidade de expor aos ingressantes seu objeto de pesquisa.
Percorrendo todo o circuito e observando a exposição vemos como ambos dialogam, tanto o circuito como a exposição demonstram a trajetória dos negros após chegarem ao Brasil, tendo como cenário a área central da cidade. O interessante da exposição é que ela retrata um pouco da violência que o negro sofreu, mas muitas das obras expostas mostram os negros na posição de vítimas. Um olhar atento consegue ver como os negros são constantemente retratados prostrados, como se nunca tivessem resistido ao sistema escravocrata. Semelhantemente, o circuito histórico arqueológico faz a mesma coisa mostra como se deu a ocupação dos negros naquela área, celebra a cultura deixada por herança, mas omite a luta de resistência e de reconhecimento de seu território da Comunidade Remanescente da Pedra do Sal. Com esta omissão vemos mais uma vez na história a presença negra sendo invisibilizada.
É valoroso que se celebre a herança deixada e mais que presente da cultura negra, não obstante é preciso mostrar e celebrar que esta etnia também resistiu e resiste até hoje, é importante não descaracterizar a luta que existe por trás desta herança.

Michella A. Maia

Bolsista PET Geografia UFRRJ/IM 

PET-GEO-UFRRJ no CBG 2014

       O Grupo do Programa de Educação Tutorial em Geografia da UFRRJ participou do VII Congresso Brasileiro de Geógrafos,  no período de 10 a 16 de agosto deste ano, apresentando o trabalho “Remoção e resistência na cidade do Rio de Janeiro: lutas pelo direito ao centro da cidade”, artigo este já apresentado no Seminário Metropoles e no SIMPURB 2013, mas que foi revisitado pelo grupo. Na ocasião nosso trabalho fez parte de um Espaço de diálogo (EDP) que possui uma metodologia de apresentação diferenciada, proposta pela AGB, onde formamos uma roda e na presença dos demais estudantes de vários  níveis (graduandos, mestrandos e doutorandos) apresenta-se o trabalho e trocam-se experiências que são de muita valia já que os trabalhos tratam sobre temáticas parecidas. No decorrer das quatro manhãs de defesas foram trocadas informações e referências bibliográficas, discussões conceituais e de metodologias. Podemos destacar uma expressão que desde o primeiro dia foi usada em uma intervenção feita por este bolsista, ao perceber que nesse imenso país continental os relatos mudam de região, mas não são mudadas as práticas do capital que aliado aos governos locais constroem uma paisagem segregada, estando aí presentes o Estado e os promotores imobiliários que são alguns dos agentes produtores do espaço urbano (CORRÊA p.146).
   Um outro fator importante estava na diversidade dos EDP's, Grupos de Trabalho e Mesas redondas, que propiciaram aos "Petianos" se dividirem em grupos e ao final do dia trocarem idéias sobre cada temática que puderam assistir. 

Referência citada:

CORRÊA, R. L. Trajetórias geográficas. 4a. Edição. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2010. 304 p.

Rafael Romano
Bolsista PET Geografia - UFRRJ 

sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Resultado - Seleção PET - Geo/UFRRJ

Prezados,

Informamos o resultado do processo seletivo para bolsistas e colaboradores do PET-Geografia/UFRRJ:

1. Djalma Navarro - BOLSISTA
2. Yago Oliveira - BOLSISTA
3. Mayara Firmino - COLABORADOR
4. Gabriel dos Santos - COLABORADOR
5. Pedro Alves - COLABORADOR
6. Guilherme Preato - COLABORADOR
7. Kleber Mattos - COLABORADOR

Sejam bem vindos, Petianos!

sexta-feira, 22 de agosto de 2014

ERRATA! - Edital de seleção PET-GEO/IM

Caros,

Informamos que a data da entrevista do processo seletivo será QUARTA-FEIRA, DIA 27/08. DE 13h ÀS 15h. Na próxima segunda feira, 25/08, o edital estará disponível online com a data devidamente correta.

Estejam atentos!




quarta-feira, 20 de agosto de 2014

Edital de seleção - PET GEOGRAFIA/UFRRJ

Caros,

Estão disponíveis o edital e a ficha de inscrição para a seleção de duas vagas para bolsistas e colaboradores no PET-Geografia/UFRRJ. Fiquem atentos aos prazos!

Para ter acesso ao edital, clique aqui.
Para ter acesso à ficha de inscrição, clique aqui.

Boa sorte a todos!


quinta-feira, 29 de maio de 2014

Petianos participam de trabalho de campo no estado do Paraná


 
Dos dias 18 à 25 de maio, os petianos Camila Fernandes, Carolina Peres, Filipe Emanuel, Henderson Neiva, Michella Araújo, Rafael Romano e Wallace de Araújo participaram do trabalho de campo realizado no estado do Paraná que inicialmente foi proposto e idealizado pela professora Laura Mendes e que logo depois se torna integrado com a participação também dos professores Emerson Guerra, Cristiane Cardoso, Rodrigo Coutinho e nossa tutora Anita Loureiro.

É importante destacar a relevância desse tipo de atividade para o curso e a riqueza de informações no processo de formação do estudante. Todos os petianos inscritos nas disciplinas Recursos Naturais e Processos Geomorfológicos puderam enriquecer ainda mais seus conhecimentos e vivencias através de palestras, visitas técnicas e debates realizados em campo.

Ao passarmos pela cidade de Curitiba observamos o modelo de cidade que ali é constituído, cuja imagem projetada parece ser mais importante que a própria vida cotidiana. Logo após viajamos até Ponta Grossa e visitamos o Parque Estadual de Vila Velha onde o grupo pode conhecer algumas formações geomorfológicas como os arenitos, furnas e a lagoa dourada.

Seguindo viagem, chegamos até a cidade de Foz do Iguaçu, no oeste do estado do Paraná. Lá visitamos alguns pontos como a UNILA – Universidade Federal de Integração Latino Americana, onde conhecemos um pouco mais da proposta do curso de Geografia e tivemos a oportunidade de refletir sobre a vida na tríplice fronteira. Neste mesmo dia fizemos uma atividade em Ciudad del Este, cidade distrito do Paraguai, situada no extremo leste do país às margens do rio Paraná que é conhecida como a cidade do 'turismo de compras' devido à sua intensa movimentação comercial.

O trabalho de campo contou ainda com uma série de atividades conduzidas pela Itaipu Binacional, que além de visita à própria Usina Hidroelétrica com toda a sua complexidade, nos possibilitou conhecer projetos e ações desenvolvidas pela empresa, como o EcoMuseu e o projeto Cultivando Água Boa. Dentre as ações do projeto, tivemos a oportunidade de conhecer uma área de cultivo orgânico por meio da visita a uma propriedade familiar apoiada pela Itaipu Binacional, onde além de conhecermos o sítio do Sr. Arruda e sua história, o grupo pode conhecer todos os alimentos cultivados pelo agricultor e depois nos deliciamos com um apetitoso almoço feito no forno à lenha. Tudo muito bom e o mais importante: orgânico!
 
E para completarmos este trabalho de campo no estado do Paraná, no ultimo dia fomos visitar o Parque Nacional do Iguaçu (Cataratas do Iguaçu) cuja gestão é feita pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e intitulada pela UNESCO como um dos patrimônios naturais da humanidade. Todos os alunos saíram de lá muito satisfeitos de terem podido contemplar toda aquela paisagem natural espetacular.

O campo em si, por inteiro, foi de extrema riqueza para todos. Em particular, nós petianos evidenciamos que além de participar do programa PET, a universidade pode nos oferecer atividades como esta que sempre podemos agregar novos conhecimentos. 

Bolsista Wallace Araújo - PET Geografia UFRRJ/IM

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Comentário do Cine PET – “Remoção”com Renata Neder







No dia 10 de fevereiro, o Cine PET apresentou o documentário “Remoção” dirigido por Anderson Quack e Luis Antônio Pilar, tendo como convidada a palestrar e realizar debates sobre o filme a Geógrafa Renata Neder.

O documentário trata da política de remoções de favelas durante as décadas de 60 e 70, no governo de Carlos Lacerda, demonstrando a transformação pela qual a cidade do Rio passou, quando moradores de favelas foram removidos à força e direcionados para áreas periféricas da cidade. Essas remoções são caracterizadas pela retirara de pessoas de suas casas contra a sua vontade, muitas vezes sem um aviso prévio necessário, sem oferecer posteriormente condições de habitação melhores, como apoio financeiro adequado, apoio pela perda de bens materiais, entre outros.


A partir de entrevistas com moradores que sofreram e continuam sofrendo com esse processo, o documentário fala de pessoas que moravam em favelas na zona sul carioca e que foram colocadas em caminhões e direcionadas para áreas periféricas da cidade, influenciando em diversos aspectos suas vidas, como o ir e vir do trabalho para casa, já que muitas vezes são direcionadospara áreas onde o transporte público é bem precário. A desculpa das autoridades para a realização das remoções é o fato dessas áreas serem caracterizadas como áreas de risco e não poderem ser ocupadas, porém anos depois, é visto que estas mesmas áreas são ocupadas por prédios de alto padrão, evidenciando o forte interesse do capital imobiliário e de segregar as favelas, consideradas como uma imagem feia para a cidade, provocando um “apartheid” entre pobres e ricos.

Durante a apresentação, Renata chama atenção para o mesmo fenômeno que está ocorrendo nos dias atuais, mais fortemente impulsionado pelos eventos esportivos, tais como a Copa do mundo e as Olimpíadas. Como exemplos, tem-se o Morro da providência, em que para a implantação do teleférico, muitas casas foram e têm sido removidas, e os moradores novamente recebem pouco ou nenhum aparo do governo. Na década de 60 e 70, as casas eram marcadas por um “X” vermelho, hoje, são marcadas pelo sigla “SMH” pertinente à Secretaria Municipal de Habitação.


Por fim, a convidada fala sobre a entidade na qual ela faz parte, a Anistia Internacional (anistia.org.br), que tem um trabalho de proteger os direitos humanos e buscam apoiar os moradores na busca de seus direitos, que estão sendo violados por esse processo de segregação espacial e elitização da cidade.

Henderson Neiva - Bolsista PET Geografia - UFRRJ















terça-feira, 21 de janeiro de 2014

III CONEPEG





Cine PET - O Substituto


Em 23 de janeiro ocorreu o vídeo-debate, no qual foi exibido o longa “O substituto” com a participação do professor Gustavo Granha, gerando instigantes questionamentos acerca do papel do professor, dos desafios enfrentados por ele cotidianamente e das mudanças que podem ser feitas diante do atual sistema educacional. Indagações geradas a partir da figura de um homem que decide se tornar professor substituto por conta de seus tormentos do passado, e do desejo de não se relacionar com as pessoas. Demonstrando, de maneira extremamente pessimista a clara desesperança existente em grande parte dos professores diante do quadro educacional atual, ressaltando a impossibilidade de uma reação contra o sistema opressor que dita às regras do jogo educacional e acaba transformando-o em um ambiente de pura competição, onde quem administra e “suporta” os acontecimentos consegue sobreviver.

            Para responder as diversas questões que saltam diante da problemática apontada, é necessária a saída da alienação que é imposta cotidianamente, ou seja, da zona de conforto de cada indivíduo, buscando meios para que ocorra a superação da submissão humana diante dos valores que foram criados, impostos e que se tornaram hegemônicos na sociedade atual. 

Andréia Ribeiro - Bolsista PET

quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

SELEÇÃO DE NOVOS PETIANOS - GEO - IM/UFRRJ

PRAZO DE INSCRIÇÃO:

De 06 a 13 de janeiro de 2014
08h às 12h e de 14h às 16h – Secretaria da Coordenação de Geografia – DES – Bloco Administrativo - IM

Entrevista:
14 de janeiro de 2014– 13h às 16h – sala 203 Bloco Administrativo

Divulgação do Resultado:
14 de janeiro de 2014 às 17h

Assinatura do Termo de Compromisso
16 de janeiro de 2014 – e de 09h às 12h – Secretaria da Coordenação de Geografia – DES – Bloco Administrativo – IM

Início das atividades no grupo
16 de janeiro de 2014

Edital:
http://r1.ufrrj.br/graduacao/arquivos/docs_PET/edital-pet-bolsistas-e-nao-bolsistas-geografia-im-n01-2014.pdf