terça-feira, 7 de agosto de 2012

XVII Encontro Nacional de Geógrafos


     O encontro foi realizado na Cidade de Belo Horizonte – MG, na UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) entre os dias 22 e 28 de julho de 2012, possuindo como tema: “Entre Escalas, Poderes, Ações, Geografias”.
O ENG é organizado pela AGB (Associação de Geógrafos) sua realização ocorre a cada 2 anos.  O evento promove integração entre os geógrafos e estudantes de geografia de diversas partes do Brasil buscando estabelecer a troca de experiências e saberes.
Frente da UFMG- Campus Pampulha

Durante a semana do evento várias atividades foram propostas entre elas:

EDPs ( Espaço de diálogo e Práticas) – Trabalhos de diferentes temas são organizados por eixos: Cidade/urbano, Campo/ Rural, Natureza/meio ambiente, Pensamento Geográfico  e Educação. Nestes espaços cada autor tem a oportunidade de apresentar a sua pesquisa, e dialogar com os outros participantes sobre o trabalho apresentado.

Integrantes do grupo PET-Geografia  tiveram a oportunidade de apresentar suas pesquisas:

“A cidade como palco para arte de rua” (Camila Vianna de Souza, Claudiane Cabral Reis da Hora e Michele Souza) – apresentada por Camila e Claudiane

“Percepções e relações dos moradores do bairro Santa Cruz-RJ, frente ao patrimônio histórico-cultural” (Michele Souza da Silva)

 “Alfabetização cartográfica no 5º ano do ensino fundamental” (Nathalia de Oliveira Sousa)

 Mesas Redondas:

Eixo 1-Reestruturação produtiva do capital: Grandes projetos de desenvolvimento e conflitos territoriais
Eixo 2- Geografias, políticas e práticas educacionais
Eixo 3- Brasil-Latinoamérica-Mundo: Estado, territórios e sociedades em movimento
Eixo 4 – Movimentos sociais: formas de luta e resistência
Eixo 5 – Natureza e sociedade: desenvolvimento e contradições
Eixo 6 – Saberes geográficos e lutas sociais: novas questões, novas abordagens
Eixo 7- Geografias, Linguagens e tecnologias: apropriações e tensões

Mesa: Outras apropriações da natureza: conflitos sociais e disputa epistemológicas


Mesa: Desastres Naturais? A espetacularização da dinâmica da Natureza

Mini-cursos e Oficinas
Os mini-cursos  e as oficinas abordavam  temas como: ambiente, cidade-urbano, educação, Rural.

Trabalhos de Campo
Foram oferecidos diversos trabalhos de campo, grande parte tinha como objetivo mostrar os lugares de Belo Horizonte e de outras cidades de Minas Gerais, afim de conhecer e fazer uma análise sobre os aspectos específicos de cada um.

Igreja de Mariana- MG

Grupos de Trabalho

Os grupos de trabalho possui como relevância pensar ações e intervenções na sociedade. Visando fortalecer os trabalhos permanentes e a atuação política das seções locais da AGB, frente aos debates e ações demandados pela sociedade.

Espaços de socialização

Espaço que possui como caráter principal fortalecer a discussão de coletivos, não sendo necessariamente grupos constituídos, aprofundando as discussões propostas por grupos científicos. Um espaço aberto para o diálogo constituído por movimentos sociais, ambientais, culturais e políticos.

Petianas: Camila, Claudiane, Nathalia, Michele

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Relato XVII ENAPET


Do dia 22 a 27 de julho, aconteceu o XVII ENAPET – Encontro Nacional dos grupos PET em São Luis, no Maranhão.  Além de ser ser um espaço onde petianos e tutores podem se integrar, dialogar com grupos PET de todo o Brasil – e este foi um dos maiores aspectos positivos do encontro – é um espaço onde se discute os problemas ainda resultantes da expansão de grupos no ano de 2010. No primeiro dia, nas mesas redondas e conferencia de abertura, o tema era em torno da responsabilidade social que a Universidade Pública tem em levar os saberes científicos para além dos muros da academia  e estar aberta aos saberes populares, aos diferentes saberes,  às identidades, ao diálogo. Também fez um pequeno resgate histórico sobre os anos 90, onde no governo FHC, o PET ficou comprometido de terminar, já que era um risco o próprio fechamento das universidades. A  Dra Adelaide Coutinho da UFMA , ao lado do Dr Lucas Ramalho da UnB, direcionou sua fala com um olhar atencioso para a importância da extensão e da importância que os grupos PET tem que ter neste aspecto. Já Lucas Ramalho, direcionou sua fala para um olhar mais pragmático e foi bastante questionado nas falas do público devido as verbas de custeio, já que muitos grupos ainda não receberam, o que prejudica suas atividades. Na outra mesa, contou com uma falas conservadoras do Professor Álvaro Ayala, presidente da CENAPET e a Dra Mary Ferreira optou por fazer uma avaliação dos trabalhos enviados para o ENAPET de acordo com o que mais lhe chamou atenção. A segunda mesa ficou um pouco prejudicada e muito esvaziada devido aos atrasos da mesa anterior e mesmo do intervalo e as apresentações de Banner precisavam ser iniciadas.

Mesa Redonda 1 - Universidade brasileira hoje : políticas de expansão, qualidade e responsabilidade social

Mesa Redonda 2 - Programa de Educação Tutorial : significados e horizontes das mudanças
O maior aspecto negativo deste evento foi que viveu às sombras da SBPC (Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência). O ENAPET historicamente ocorre concomitantemente com a SBPC, porém o ENAPET sempre fica prejudicado pois a estrutura é toda pensada para o grande evento que é a SBPC. Enquanto os melhores espaços e melhores auditórios ficavam com os eventos da SBPC, apenas um corredor estreito e escuro foi destinado para as apresentações de banner dos grupos PET. Sem contar que o principal local do evento foi uma grande tenda que não tinha circulação de ar satisfatória, fazendo com que todos os presentes se sentissem numa estufa. Aliás, esta foi uma demanda do GT de padronização de eventos PET : que o ENAPET se disvinculasse da SPBC. A ideia foi levada para a assembleia, que quase que por unanimidade concordou, já que devido a expansão dos grupos PET, precisamos que se pense num evento para o PET, numa estrutura pensada para o PET.

Apresentação de Banner

Apresentação de Banner

Auditório principal da SBPC
O GD de Mobilidade Acadêmica discutiu uma demanda muito recente em relação as bolsas para estudos no exterior. O petiano, quando volta, tem possibilidade de retornar ao seu grupo PET? Programas como Ciência sem Fronteiras permitem que o petiano retorne a seu grupo uma riqueza da troca de culturas única, sem contar nos saberes que a graduação sanduíche proporciona. O grupo, em sua maioria, ficou favorável a que os petianos façam a graduação e retornem para seu PET depois, com um afastamento máximo de um ano - isso dependendo da demanda dos editais de cada grupo PET.
Mais uma estrutura precária, em salas pequenas, pouco refrigeradas e cheias, as apresentações orais foram mais um reflexo da preferencia para eventos da SBPC.

GD de Mobilidade

No ultimo dia de evento, tivemos algumas palavras da chapa unica da CENAPET que ganhou a eleição, que teve 267 votantes, num evento de mais de 1.500 inscritos. Em seguida e com uma longa pauta, começou a Assembleia que cada vez mais ia esvaziando, esvaziando e só foi terminar por volta das 22h. Dentre as principais questões colocadas, foi aprovado a desvinculação da SBPC ; que o CLA retome seu caráter avaliativo, sendo chamado agora de CLAA - Comitê Local de Acompanhamento e Avaliação e os critérios de avaliação devem levar em conta as dificuldades dos grupos recem criados. Também foi discutido a sobre a compra de material permanente, e para isso seria necessário modificar a lei - segundo o presidente da CENAPET ; Indicar que se reveja a portaria MEC 976/2010 e posteriormente o Manual de Orientações básicas, entre outros.

Assembléia geral
Para aproximar os visitantes da cultura local, também teve uma apresentação cultural, mostrando a dança cacuriá, bumba-meu-boi. 
Apresentação Cultural