segunda-feira, 2 de abril de 2018

PET-SAÍDAS: Rolezim da Moradia no Museu do Amanhã




No dia 25 de março o grupo PETGEO-UFRRJ/IM participou do evento “Rolezim da Moradia no Museu do Amanhã” junto com os Moradores de ocupações, militantes de movimentos sociais e todxs aqueles que defendem o direito à moradia popular e digna, se unirão em uma caminhada que saiu do terreno do Projeto de Moradia Quilombo da Gamboa (Rua da Gamboa, nº345) em direção ao Museu do Amanhã.

O Evento contou com a presença de membros de outras resistências, como um pessoal de Niterói e também de Jacarepaguá. Passamos por lugares simbólicos da luta por moradia, bem como por lugares que marcam a opressão vivida pelo povo negro em centenas de anos de escravização e racismo.
Em cada parada podemos escutar pequenas falas, algumas apresentações musicais e de poesias. Em frente ao Museu do Amanhã tiveram mais atividades culturais, com a participação de Carlos da Fé, Genaro da Bahia, Pingo do Rap, entre outrxs.

Nesta caminhada, com faixas, bandeiras e cartazes, manifestamos nossa indignação com o poder público, que através do projeto Porto Maravilha, tem destinado inúmeros terrenos e bilhões de reais para atender os interesses de investidores nacionais e internacionais, enquanto a população pobre segue à margem de direitos fundamentais, como é o direito à moradia.
“O Museu do Amanhã é um símbolo deste projeto racista e excludente! Com custo inicial projetado em 130 milhões de reais, o museu consumiu ao final mais de 300 milhões de reais, sendo que parte deste dinheiro foi desviada das obras de urbanização do Morro do Pinto. Por ano, são gastos ainda mais de 24 milhões de reais para gestão do museu que é feita pela Fundação Roberto Marinho.
A prioridade dada pelo poder público na construção do Museu do Amanhã é uma clara demonstração do racismo institucional exercido pela prefeitura do Rio de Janeiro.
Para comprovar isso, basta comparamos os recursos destinados a este equipamento em relação aos feitos com a produção de Habitação de Interesse Social na região, ou mesmo com o gasto feito com outros lugares ligados a história da cultura negra, recentemente reconhecida como Patrimônio da Humanidade através do tombamento do Cais do Valongo.
• Com o dinheiro gasto apenas para a construção deste Museu seria possível financiar a construção de mais de 3.200 moradias populares através do programa Minha Casa Minha Vida!
 • Com o dinheiro gasto com gestão do Museu do Amanhã seria possível construir mais 250 moradias por ano!
Além disso, a prefeitura recebeu 3,4 bilhões do FGTS para o projeto de requalificação do Porto Maravilha, em contrapartida a CEF exigiu a elaboração de um Plano Popular de Habitação. Após pressões dos movimentos populares e moradores da cidade um plano foi votado para produção de 10 mil moradias populares para redução minimamente do déficit habitacional de cerca de 220 mil na cidade do Rio. Porém, esse plano foi engavetado e nada foi feito.
Portanto, a luta por política pública de habitação popular é urgente e queremos que seja priorizada pela prefeitura do Rio de Janeiro.” (Trecho extraído do evento "Rolezim da Moradia no Museu do Amanhã").

Através dessa atividade, o grupo que já tem pesquisas sobre a questão de moradia na Zona Portuária do Rio de Janeiro, pôde então demonstrar mais uma vez o nosso total apoio a causa. 




Por Beatriz Maravalhas - Bolsista do Grupo PETGEO-IM/UFRRJ 

Fotos:União por Moradia Popular do Rio de Janeiro

PET-Leituras: A Natureza do Espaço


RELATO CINEPET : Tiros em Columbine de Michael Moore

     
O CinePet apresentou na terça feira, dia 20 de março, o filme “Tiros em Columbine” dirigido por Michael Moore, é um “Documentário que investiga a fascinação dos americanos pelas armas de fogo. Michael Moore, diretor e narrador do filme, questiona a origem dessa cultura bélica e busca respostas visitando pequenas cidades dos Estados Unidos, onde a maior parte dos moradores guardam armas em casa. Entre essas cidades está Littleton, no Colorado, onde fica o colégio Columbine.  Lá os adolescentes Dylan Klebold e Eric Harris pegaram as armas dos pais e mataram 14 estudantes e um professor no refeitório. Michael Moore também faz uma visita ao ator Charlton Heston, presidente da Associação Americana do Rifle.”

O evento contou com a participação de estudantes, em sua maioria, de turismo, geografia e história. Trouxemos para o debate  a situação atual do Brasil, que vive em uma tensão de aprovação da flexibilização do porte de armas, foi muito interessante e importante para que todos e todas presentes repensássemos o que é segurança e que tipo de segurança nós queremos.




Por: André Luiz Bezerra - Bolsista do grupo PETGEO-IM/UFRRJ

quinta-feira, 8 de março de 2018

RELATO DE ATIVIDADE - Aula Inaugural do PPGCom/UERJ com Rogério Haesbaert

        
O Grupo Pet-Geo, no dia 06 de março, compareceu  a  aula inaugural do PPGCom na UERJ, ministrada pelo professor Rogério Haesbaert. A aula, com uma abordagem didática, a princípio expôs os conceitos que são trabalhados na geografia. O professor abriu sua fala com um momento de reflexão sobre como surge um conceito, e o trouxe como problematização feita a partir de questões dispostas na realidade (Milton Santos), deu ênfase aos conceitos de lugar e território, temática central que chegou com o questionamento “Território e/ou lugar? Diálogos geográficos numa perspectiva latino-americana”, além de outros conceitos como os de paisagem e região, e falar da importância de uma boa amarração conceitual ao se trabalhar com esses.

Estes conceitos foram trazidos como categorias do espaço geográfico e que muito dialogam entre si, expôs desde concepções mais clássicas, como a território por uma lógica zonal às concepções mais recentes, como o território reticular, dentre outros. O conceito de território pode se apresentar nas mais diversas formas, e ser apreendido pelas mais diversas lógicas. 

Ao abordar o conceito de lugar, o professor trouxe as contribuições férteis de Doreen Massey, geógrafa feminista que trabalhou com magnificência suas conceituações e deixou uma vasta herança anglo-saxônica. Para o professor, numa perspectiva latino-americana, os conceitos de lugar e território sendo trabalhados como um continuum (não separados), teriam poder de efeitos materiais, com o exemplo do território antológico de Arturo Escobar. A compreensão do território como vital (carregado de vida), é um importante passo para pensar os espaços autônomos e coletivos.

Por: Fernanda Lima - Bolsista no Grupo PETGEO-IM/UFRRJ

RELATO PET-VIAGEM - São Gonçalo - Paraty/RJ



O grupo Pet-Geo nos dias 2, 3 e 4 de março de 2018, retornou a São Gonçalo, comunidade caiçara de Paraty onde realiza pesquisas desde 2016. Esse retorno foi para devolver o fruto dessas pesquisas, o livro “Geografia e diálogo de saberes: territorialidades caiçaras em Paraty”. Retornamos com o intuito de agradecer e entregar alguns exemplares para a comunidade.

No dia 02, assim que todos os membros do grupo chegaram no camping do guia Vagno Martins (caiçara local que nos ajudou nas nossas pesquisas desde a primeira visita), fomos para o Sítio Sertão da Burra ao encontro do agricultor Israel, um dos moradores da comunidade entrevistados que gerou um dos artigos do livro. Ao chegarmos ao sítio, o próprio agricultor nos recebeu de forma calorosa e falou sobre como estava grato com o nosso retorno para fazer a devolução das pesquisas. Expressou seu sentimento sobre as pesquisas e como aquilo era importante para a comunidade.


No dia 03, fomos para Ilha do Pelado, ilha onde se encontra o bar da Dona Bete, outra Caiçara local personagem central de um dos conflitos territoriais que aquela região sofre, além de ser uma importante influencia em um dos artigos do livro. Nesse dia, por ser um sábado e próximo ao horário do almoço, não conseguimos conversar com ela, pois o bar estava com muitos fregueses fazendo com que ela nos convidasse a retornar no dia seguinte. No domingo, voltamos a ilha com cortesias cedidas pela D. Bete e fomos muito bem recebidos (mais uma vez) e conseguimos ter uma conversa com ela, que nos demonstrou como também estava grata por nosso retorno com o material fruto nos nosso encontros anteriores, e assim como o Israel e o Vaguinho falou sobre a importância daquele material, com a historia do local e da luta deles, para a permanência. 

Por: Leonardo Aragão - colaborador do Grupo PETGEO-IM/UFRRJ

quarta-feira, 6 de dezembro de 2017

RELATO PET-VIAGEM - Inhotim

No dia 09/11/2017 saíram de Seropédica dois ônibus com destino à Brumadinho, Minas Gerais, para que os estudantes, técnicos e professores do ICHS pudessem conhecer o Instituto Museu Inhotim. A organização foi feita pelo grupo PET-Conexões Dimensões da Linguagem, e como uma forma de integrar os outros Programas de Educação tutorial da UFRRJ, foram disponibilizadas 15 vagas para tutores e bolsistas dos demais grupos PET. Nós, do Pet- Geografia, não poderíamos ficar fora dessa, os integrantes André Luiz Bezerra e Thayná Maia, foram representando o grupo.

Em relato, os bolsistas disseram que a viagem foi uma forma de mudar a perspectiva de mundo e poder perceber a visão que os artistas plásticos das artes contemporâneas têm dele. O museu conta com exposições interativas, que desafiavam a realidade e os sentidos dos frequentadores. A estudante Thayná, em entrevista para o grupo PET Dimensões, relata que a UFRuralRJ mostrou, junto a um dos seus institutos, o verdadeiro sentido do fazer Ensino, Pesquisa e Extensão.

                                                   
  
Por: André Luiz Bezerra - bolsista do grupo PETGEO-IM/UFRRJ

segunda-feira, 11 de setembro de 2017

Relato CINEPET: Nunca fui mas me disseram



No dia 29 de agosto, às 14:00, o grupo PetGeo realizou sua atividade de cine debate com o documentário "Nunca Fui Mas me disseram" produzido por um cineclube da Baixada Fluminense, denominado como Cineclube Mate com Angu, um símbolo de resistência. O objetivo dessa atividade proposta pelo grupo é a promoção de uma discussão com base em textos divulgados anteriormente, almejando articular um debate com os integrantes da Rural e todos aqueles interessados na atividade que acontece mensalmente.

Para essa atividade o texto sugerido foi o "A MÍDIA E O JOVEM DA BAIXADA FLUMINENSE, MACHADO, Renata; DUPRET, Leila. 2008" o qual aborda uma outra visão a respeito da Baixada Fluminense, agora contada a partir de sujeitos que antes não tinham seu espaço de dizer, indo contra a racionalidade hegemônica que reforça a exploração da violência e da pobreza pelos veículos de comunicação, associando a Baixada como sinônimo de tais fatos.

O trabalho tem o objetivo de fazer o trajeto oposto da mídia, buscando trazer aquilo que ela não diz sobre a realidade da Baixada Fluminense. E ao articular a discussão do texto com o documentário, realizou-se um proveitoso debate a respeito dos estigmas e pré-conceitos existentes sobre a Baixada Fluminense.

O documentário tem como intuito abordar por uma outra perspectiva o imaginário a respeito da Baixada Fluminense a partir da concepção dos moradores da Zona Sul, onde de forma inteligente levanta questões relacionadas à manipulação midiática, pré-conceitos e estereótipos presentes nos discursos dos entrevistados. Entretanto, o mesmo não tem a pretensão de responder ou esclarecer tais questões, apenas discutir a origem desses pensamentos.

A atividade resultou num produtivo debate, ficando aqui um convite para todos e todas que participem dos próximos CinePet.


Por: Thayná Cagnin - bolsista do grupo PETGEO-IM/UFRRJ

PET-DEBATES: Desenvolvimento, tecnociência e poder – A Globalização da Natureza e a Natureza da Globalização, de Carlos Walter Porto-Gonçalves.


No dia 23 de agosto de 2017 o grupo PET-Geografia do IM se comprometeu a iniciar a leitura e discussão dos textos presentes nas bibliografias utilizadas pelas pesquisas em andamento, as quais estão sendo elaboradas pelos integrantes e são relacionadas aos conflitos territoriais e resistência Caiçara em São Gonçalo, município de Paraty. Cada pesquisa faz parte de um eixo temático, e neste dia o eixo era referente ao tema “técnica”, sob o contexto da região estudada.

Para além do progresso
Neste momento inicial, o autor afirma que, dentro das contradições do mundo moderno-colonial, o desafio ambiental está presente, visto que a ideia de progresso e desenvolvimento se tornou sinônimo de dominação da natureza. Portanto, o ambientalismo trouxe consigo uma questão importante para se pensar acerca do modo de produção e consumo hegemônico, isto é, percebeu-se que “há limites para a dominação da natureza”.

Contudo, o é salientado no texto que os ambientalistas são acusados de quererem voltar ao passado, devido à renegação dos princípios de progresso e desenvolvimento. Sabe-se que estes princípios são provenientes das produções filosóficas vindas do Iluminismo, tendo como vertentes posteriores, os princípios liberais, ou seja, dos capitalistas, ou de marxistas produtivistas, tais como os que defendiam o desenvolvimento soviético.

Limites do Desenvolvimento, os Limites da Técnica e Temporalidades e Territorialidades em tensão
Neste momento o autor resgata as ideias de dominação da natureza e relembra que são tratadas quase como uma “luta” entre o ser humano e a natureza, para que assim, o homem tenha que superá-la. No entanto, é mostrado que essa ideia é equivocada, pois “sofremos, reflexivamente, os efeitos da própria intervenção que a ação humana provoca por meio do poderoso sistema técnico que moderno-colonialmente se impõe” (PORTO-GONÇALVES, 2006, p.69).

Portanto, o autor sugere que ao invés de haver esse conflito entre “Homem x Natureza”, dever-se-ia repensar os efeitos do sistema técnico vigente sobre a natureza. Permitindo-se citar a observação do geógrafo Milton Santos, que atenta ao fato de que:

"não há sistema técnico dissociado de um sistema de ações, de um sistema de normas, de um sistema de valores, e, assim, sinaliza para que não o reifiquemos afirmando uma ação do sistema técnico como se ele se movesse  por si mesmo, sem ninguém que o impulsionasse" (SANTOS, 1996).

Adiante, Porto-Gonçalves define o que seria o “desafio ambiental” com uma questão a se pensar sobre o risco que, a lógica mercantil e desigual submetida pela humanidade e seus modos de produção e consumo atuam sobre a natureza. Logo em seguida, são utilizados como auxílio, alguns dados da ONU do ano de 2002, referentes ao consumo de recursos naturais, o que demonstra que o 86% do consumo privado de recursos naturais no mundo está nas mãos de 20% dos mais ricos do mundo, enquanto somente 14% está sob o poder dos demais. Em seguida, outro gráfico é exposto, porém dessa vez referente ao consumo de aparelhos de telefone entre ricos e pobres no mundo: 74% do consumo pertence aos 20% mais ricos, 21% do consumo pertence aos 60% da média entre os mais ricos e mais pobres, e 5% pertence aos 20% mais pobres. Portanto, é explicitado a expressiva desigualdade social que o mundo apresenta.

Logo mais, o autor complementa o raciocínio exposto com a questão da importância da vida com o equilíbrio dinâmico do planeta, o que implica questões de ordem ética e política. Compreende-se assim, que prática como a intensa exploração de recursos naturais e do trabalho geram grandes problemas que podem comprometer a vida no e do planeta.
Por fim, o autor sugere que olhemos para as práticas produtivas de forma que sejam dotadas de temporalidades, e portanto, não deixa de citar a importância de saberes dos povos tradicionais com a natureza, apresentando assim, alternativas para um modo produtivo e que dialogue com a vida. 


Por: Marcus Vinicius C. Aguiar - bolsista do grupo PETGEO-IM/UFRRJ

quarta-feira, 6 de setembro de 2017

RELATO DE ATIVIDADE - visita ao Centro do Rio com os alunos da ex-petiana Andréia Ribeiro

O grupo Pet-Geo recebeu o convite da egressa Andréia Ribeiro para participar do trabalho de campo promovido por ela para seus alunos do Colégio Estadual General Dutra que fica localizado no município de Campos dos Goytacazes. Desta forma, alguns integrantes do grupo se encarregaram de apresentar determinados pontos de visitação do Circuito Histórico e Arqueológico de Celebração da Herança Africana, carinhosamente apelidado pelos petianos de CHACHA.
No dia 22 de agosto, assim, quatro integrantes do grupo se encontraram com a professora Andréia, seus alunos e mais alguns professores do colégio. O primeiro ponto de visitação foi a Central do Brasil, no qual o petiano Marcus Aguiar explicitou a história e a importância que a estação tem para a região metropolitana do estado do Rio de Janeiro. Também, nesse momento ele falou um pouco do Morro da Providência e sua história, bem como o mesmo foi inserido no projeto de revitalização da zona portuária do município. Os alunos demonstraram interesse em conhece a Providência, entretanto, não tinha tempo hábil para tal e também não se achou conveniente adentrar no morro com um grupo tão grande, e sem a presença de um morador que os conduzisse como já foi feito em outras ocasiões pelo Pet-Geo.
Depois o grupo foi para o Cais do Valongo, onde a própria professora Andréia Ribeiro falou sobre a história do Porto e da representação que ele tem para a população negra que vive na cidade. Também foi explicado como o movimento de revitalização acabou expulsando essas pessoas ao invés de valorizar a cultura delas, como o próprio nome do circuito diz. Nesse momento os alunos tiraram diversas fotos e aparentaram se interessar por aquele espaço e por sua história.
O ponto seguinte foi o Jardim Suspenso do Valongo, em que as petianas Camila Marcondes e Mayara Lobato apresentaram a história do jardim e falaram sobre os dois processos de revitalização. O primeiro feito pelo prefeito Pereira Passos em 1906 e o segundo pelo prefeito Eduardo Paes em 2016, na lógica de embelezamento do centro da cidade. Nesse momento, os estudantes entenderam um pouco da lógica de segregação desse espaço aonde, num primeiro momento, se usa o espaço como um lugar para que os negros que seriam escravizados engordassem para serem vendidos e depois esse espaço é revitalizado, as ruas são alargadas e um belo jardim é construído, para que as pessoas ricas da sociedade, que não eram os negros que sempre estiveram presentes ali, contemplassem o centro da cidade.
Quando o grupo chegou ao jardim, a casa da guarda estava fechada. Por isso, o ponto foi apresentado apenas na parte externa do jardim. Em seguida, partiram em direção do próximo local de visitação pelo Morro da Conceição, que fica localizado na parte de traseira do jardim. Antes de chegar à Pedra do Sal, os estudantes foram guiados a um mirante em que puderam contemplar a beleza do centro da cidade. De lá desceram o Morro e chegaram à Pedra do Sal. Ali, o petiano Felipe Rodrigues explanou a importância daquele lugar para a comunidade negra como uma forma de resistência no centro da cidade, apesar de todas as disputas vividas por esse povo. Ele falou também de como o samba da Pedra do Sal, que é mais um movimento do processo de resistência, está sendo apropriado por turistas e pessoas que não vivem naquele espaço e que, ao ignorarem a luta travada ali, esvaziam o caráter de resistência do lugar e o tornam apenas um espaço de consumo e não de resistência da comunidade negra.
Após algumas fotos que foram tiradas na Pedra do Sal, os estudantes seguiram para o Museu de Arte do Rio (MAR), no qual todos ficaram admirados com a vista do terraço do museu e fizeram várias fotografias. Alguns até reconheceram a ponte Rio - Niterói e afirmaram que tinham vindo de lá. Visitaram as exposições do museu e depois foram para o museu do Amanhã, nesse momento os integrantes do Pet se despediram dos estudantes.
Agradecemos à professora Andréia Ribeiro pelo convite e esperamos que a visita tenha sido proveitosa para os estudantes e os professores que acompanharam.


Att, Camila Marcondes.
Foto 2: Alunos do 3 ano do Ensino Médio em frente ao Grafite da Pedra do Sal