quarta-feira, 11 de maio de 2022

Roda de Leitura 10/05

No livro “Geografarte: perspectivas dialógicas entre geografia, arte e literatura”, o artigo do integrante do PETGEO-IM Yuri Braz Pereira Santos traz o dilema de negros na sociedade brasileira e a arte como afirmação. Yuri trata sobre o processo de branqueamento no qual o individuo negro estão submetidos desde a colonização até o atual momento da sociedade brasileira, em que negros enfrentam essa divisão sobre como se autoafirmar/autodeclarar sobre sua raça e cor. O artigo aborda a exposição “Pardo é papel” do artista plástico Maxwell Alexandre, onde ele vem trazendo uma visão de resistência e autoafirmação do povo negro, uma população que sempre sofreu com um silenciamento pela sociedade. No texto, o autor contextualiza o uso do termo pardo, mostrando como a construção histórica do Brasil é cunhada num racismo, onde o negro sempre esteve num lugar de desvalorização estética da cor negra, em que a minoria colonizadora impôs que a cor negra seria feia e que o belo se aproxima da cor branca. A classificação racial do povo negro no Brasil sempre foi associada a formas pejorativas e também a uma existência de uma polaridade classificatória racial, cujo no período colonial o âmbito de classificação era feita pela Santa Casa da Misericórdia. Essas classificações pejorativas também é uma forma de apagar a cultura e a autoafirmação de um povo. Por Nathan Almeida, bolsista do PET Geografia e discente do curso de Geografia da UFRRJ-IM

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