sexta-feira, 25 de janeiro de 2013
quarta-feira, 23 de janeiro de 2013
terça-feira, 22 de janeiro de 2013
III Semana de Integração - Geografia
A III Semana de Integração do curso de Geografia, ocorreu
entre os dias 07 e 11 de Janeiro de 2013. A proposta desta semana é aproximar e
dar boas-vindas aos novos ingressantes (2012-2) do curso de Geografia da
UFRRJ/IM. Sendo também uma forma dos antigos alunos, apresentarem os projetos e
pesquisas desenvolvidos aos ingressantes.
Atividades que ocorreram na semana:
Segunda-feira 07/01
- I Mostra GEO: Exposição de fotografias e vídeos,
produzidos pelos alunos dos trabalhos de campo e atividades dos projetos (PET e
PIBID)
Terça-feira 08/01
- Mesa de abertura
Nidia
Majerowicz (PROGRAD)
Leila
Dupret (IM)
Mirian de Oliveria Santos (DES)
Anita Loureiro de Oliveira (Coord. do curso de Geografia)
Diálogo de abertura: os Múltiplos
campos de atuação da geografia
Prof. Convidado: Dr. Valter do Carmo
Cruz
(Geografia – UFF)
Oficina de linguagem
Contribuições
da fonoaudiologia à prática docente
Ministrada por Marilza Santos da Silva
Quarta-feira 09/01
Apresentação da
Coordenação do curso de Geografia - O
Projeto Pedagógico do Curso de Geografia: Estrutura e funcionamento da
licenciatura
Apresentação dos Programas de bolsas de ensino, pesquisa
e extensão. PET, PIBID, PROIC,
PIBIC, PROEX
Quinta-feira 10/01
Apresentação dos professores
do Curso de Geografia
Percursos e Trajetórias
Profissionais na Geografia
Laura Delgado Mendes
Cristiane Cardoso
Mauro Guimarães
Flavia Lins de Barros
Anita Loureiro de Oliveira
Monika Richter
Emerson Guerra
Roberta Arruzzo
Gustavo Granha
Clézio dos Santos
Sexta- Feira 11/01
Exposição do vídeo do trabalho de
campo no Norte de Minas Gerais
GeoCafé
terça-feira, 23 de outubro de 2012
Trabalho de Campo na Ilha Grande- RJ (25 a 27 de outubro, 2012)
A ideia de um trabalho de campo Ilha
Grande foi proposta como forma de integração,
principalmente para aproximar ainda mais o grupo no sentido de
que possamos ter sempre uma relação de respeito e companheirismo além de buscar uma aproximação dos petianos com instrumentos cartográficos e a possibilidade de levar nosso olhar geográfico para este lugar belíssimo. A Ilha Grande é pensada a partir de seu potencial turístico, mas em outros períodos da sua história abrigou mais de um presídio e, antes disso, havia sido um espaço de isolamento para combater casos de cólera do Brasil.
Como futuros
professores-pesquisadores, estamos a todo o momento formando opiniões críticas
a respeito da complexidade que é morar no Estado do Rio de Janeiro, cujas modificações
territoriais ocasionadas pelos grandes projetos e megaeventos sinalizam uma
forma de “desenvolvimento” que afeta de modo significativo a vida de moradores e
turistas no Estado.
A preparação para a viagem se
deu nos últimos dias da greve na UFRRJ e durante as reuniões de organização da
viagem, fomos orientados a conhecer melhor a história da Ilha Grande e sua
importância para o Estado do Rio de Janeiro e para o país. A pesquisa prévia nos
revelou numerosos acontecimentos importantes para a compreensão da história do
Estado e do país, pois desde a época do Brasil-colônia tornou-se um território
disputado e cuja importância se revelaria alguns séculos mais tarde, quando a
Ilha Grande recebeu a construção da Colônia Correcional de Dois Rios e do
Lazareto que quando desativado passou a ser utilizado como Presídio Político.
Se no início do século XX o presídio recebia detentos (muitos deles presos por vadiagem), anos mais tarde as questões políticas evidenciariam o papel de isolamento da Ilha Grande. Em 1954, o Lazareto foi demolido e seus detentos foram transferidos para o
presídio de Dois Rios, que passou a se chamar Instituto Penal Cândido Mendes.
Atualmente, as atividades praticadas na ilha são, em sua maior parte, ligadas ao turismo, com resquícios de uma vida caiçara onde a pesca resiste em meio ao consumo do/no lugar.
Atualmente, as atividades praticadas na ilha são, em sua maior parte, ligadas ao turismo, com resquícios de uma vida caiçara onde a pesca resiste em meio ao consumo do/no lugar.
Com isso
surgiram muitas ideias e a viagem que antes tinha objetivos pedagógicos
relacionados à integração do grupo, transformou-se em um trabalho de campo de
uma pesquisa que poderia gerar frutos analíticos. Integrando os conhecimentos
adquiridos no PET e nas disciplinas do curso de Geografia, a proposta de
geo-grafar a Ilha Grande contou com a colaboração e orientação da professora
Monika Richter na concepção da proposta relacionada à cartografia dos locais
visitados. Para além de um levantamento de dados sobre a história e o cotidiano
do lugar, a proposta de uma cartografia sensível inclui uma compreensão mais
ampla das análises sobre as práticas espaciais e a produção do espaço. Nosso
objetivo era tentar compreender como as pessoas que moram e frequentam as vilas
locais vivenciam o lugar e como percebem a dinâmica do espaço e suas
transformações no tempo. Para isso a professora convidada propôs a aplicação de questionários
para a realização de entrevistas e posterior sistematização dos resultados.
O grupo foi animado pela ideia de conhecer um lugar rico em histórias, que mesmo sendo tão próximo geograficamente, não fazia parte diretamente da nossa realidade. Contamos com a participação de dez bolsistas do PET, além da tutora Anita Loureiro e de uma aluna do curso externa ao grupo, a bolsista do PIBIC Silvia.
O grupo foi animado pela ideia de conhecer um lugar rico em histórias, que mesmo sendo tão próximo geograficamente, não fazia parte diretamente da nossa realidade. Contamos com a participação de dez bolsistas do PET, além da tutora Anita Loureiro e de uma aluna do curso externa ao grupo, a bolsista do PIBIC Silvia.
Na manhã da
viagem a temperatura estava muito agradável, mas quando chegamos em Mangaratiba a
ventania já nos avisava o que estava por vir, mesmo assim a animação não
acabou. Chegando na Vila do Abrão, todos
ficamos extasiados com tamanha beleza. Mas o que mais chamou atenção foi que,
apesar de ser um período de baixa temporada, havia um grande fluxo de pessoas com
intensa atividade comercial, e, infelizmente numa quantidade imensa de lixo em
locais inadequados. Apesar do mau
tempo causado pela frente fria que chegou nessa semana no Rio, conseguimos
fazer muitas atividades e cumprir grande parte do que havíamos planejado.
Logo no
primeiro dia conhecemos o Parque Estadual da Ilha Grande, um lugar de beleza singular, com
mata atlântica exuberante, com belas praias e cachoeiras. Conhecemos as ruínas do Lazareto e do Aqueduto e um pouco mais da história local por meio destes que são importantes marcos
da memória e do patrimônio histórico do lugar.
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Grupo na entrada do Parque Estadual de Ilha Grande |
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Placa do Parque Estadual de Ilha Grande |
Após a
caminhada até a praia de Abraãozinho, nos reunimos para definir como faríamos a
aplicação dos questionários nos distribuindo pelos 3 setores censitários da
vila do Abraão.
A forte chuva que atingiu a Ilha já no fim da tarde, permaneceu por todo o dia seguinte, quando fomos recepcionados por funcionários do CEADS (Centro de Estudos Ambientais e Desenvolvimento Sustentável) da UERJ na Vila de Dois Rios, onde tivemos a oportunidade de visitar as ruínas do Instituto Penal Cândido Mendes e conhecer melhor suas histórias e curiosidades. Visitamos o ECO MUSEU DA ILHA GRANDE acompanhados pela arte-educadora Angélica Liaño. Conhecemos a produção de artesanato local e a artesã Marilda nos falou um pouco do cotidiano na Vila de Dois Rios. A visita ao ecomuseu nos estimulou a produzir um material de apoio à recepção de visitantes e outras ideias surgiram no sentido desdobrarmos a atividade numa futura ação de extensão. No fim deste segundo dia, finalizamos as aplicações dos questionários na vila do Abraão e as entrevistas nos estimularam a refletir sobre questões que não nos mobilizariam se não fossem as falas dos moradores e suas preocupações com a dinâmica do turismo na Ilha Grande.
Grupo no Ecomuseu (CEADS/UERJ) - Dois Rios |
No terceiro
dia fizemos um passeio de barco até a praia de Lopes Mendes, onde passamos o
dia juntos. A praia com características singulares, como não possuir nenhuma
construção e ter uma preservação ambiental evidente, já foi palco de uma série de manifestações que evidenciam uma luta dos moradores e usuários da Ilha Grande no sentido de preservá-la diante dos ímpetos de privatização do espaço público, que frequentemente ameaçam o local. O almoço na praia do pouso foi a
última atividade antes de finalizarmos nossa viagem de confraternização e
pesquisa.
Como resultados deste trabalho de campo apontamos a possibilidade de intercâmbio com outras instituições de pesquisa, como o CEADS, a aproximação com a comunidade, por meio do ECOUSEU, a partir da ideia de futuramente voltarmos a Dois Rios para realizarmos uma oficina de reciclagem de garrafas PET para a produção de artesanato aprendendo esta técnica com os moradores da Vila, além de um aprofundamento do uso de técnicas de cartografia para reconhecimento de locais percorridos, que poderá vir a ser também uma futura oficina a ser desenvolvida em uma próxima visita à Ilha Grande.
Foram produzidos mapas da Ilha Grande, banner com a síntese do trabalho desenvolvido, além de um folder com pontos de visitação a ser oferecido à UERJ como retribuição à nossa recepção. Os petianos também estão produzindo um artigo a ser apresentado como resultado da pesquisa desenvolvida pelo grupo na Ilha Grande.
Foram produzidos mapas da Ilha Grande, banner com a síntese do trabalho desenvolvido, além de um folder com pontos de visitação a ser oferecido à UERJ como retribuição à nossa recepção. Os petianos também estão produzindo um artigo a ser apresentado como resultado da pesquisa desenvolvida pelo grupo na Ilha Grande.
quarta-feira, 12 de setembro de 2012
Resumo texto: “Metrópole: a força dos fracos é seu tempo lento”, SANTOS. M.¹
Por Michele Souza
Espaço-tempo? Metropolização? Que
relações existem entre estes fatores?
O advento do periodo
Científico-Técnico permitiu afinal, que, na prática, isto é, na história,
espaço e tempo se fundissem, confundindo-se. Não há, nas ciências sociais, como
tratá-los separadamente. Sob o risco de tautologia², as categorias de análise
devem ser outras, e não mais tempo e espaço, já que as definições se tornaram
recíprocas. E a cidade, sobretudo a grande cidade é o fenômeno mais
representativo dessa união.
O espaço é, em todos os tempos, o
resultado do casamento indissolúvel entre sistemas de objetos e sistemas de
ações. Hoje graças às técnicas, que realizam através da matéria a união do
espaço e do tempo, tanto esses objetos são artificiais ou, em todo caso,
plenamente históricos, quanto as ações tendem a ser artificiosamente
instrumentalizadas.
Que é, assim, esse Tempo do
Mundo? Isso existe? Nós sabemos que há apenas um relógio mundia, mas não um
tempo mundial. Seja como for, a
distância do homem comum em relação a esse novo Tempo do Mundo é maior, muito
maior do que antes. A mundialização multiplica o número de vetores e, na
verdade, aumenta as distâncias entre instituições e pessoas, Ubiqüidade, aldeia
global, instantaneidade são, para o homem comum, apenas uma fábula.
A cidade é o lugar em que o mundo
se move mais, e os homens também. A co-presença ensina aos homens a diferença.
Por isso, a cidade, mais numeroso e significativo o movimento, mais vasta e
densa a co-presença e também maiores as lições e o aprendizado.
Na cidade, hoje, a “naturalidade”
do objeto técnico ---- uma mecânica repetitiva, um sistema de gestos sem
surpresa--- essa historização da metafísica, crava no organismo urbano, áreas
“luminosas”, constituídas ao sabor da modernidade e que se justapõem, superpõem
e contrapõem ao resto da cidade onde vivem os pobres, nas zonas urbanas
“opacas”.³
A estrutura dessa população de
“homens comuns” favorece o processo. A chegada incessante de migrantes à cidade
aumenta a variedade dos sujeitos... dos sujeitos comuns e das interpretações
mais próximas do “real”. A temporalidade introjetada que acompanha o migrante
se contrapõe à temporalidade que no lugar novo quer abrigar-se no sujeito
instala-se, assim, um choque de orientações, obrigando a uma nova busca de
interpretações.
Para os migrantes pobres e para
os pobres de um modo geral, o espaço “inorgânico” é um aliado da ação, a
começar pela ação de pensar, enquanto a classe média e os ricos são envolvidos
pelas próprias teias que, para seu conforto, ajudaram a tecer: as teias de uma
racionalidade invasora de todos os arcanos da vida, essas regulamentações,
esses caminhos marcados que empobreceram e eliminam a orientação ao futuro. Por
isso os “espaços luminosos” da metrópole, espaços da racionalidade, é que são ,
de fato, os espaços opacos. 4
Comentários:
¹ In: SANTOS. M. Técnica, Espaço,
Tempo, globalização e meio técnico-científico informacional. Editora Hucitec,
São Paulo, 1994.
² Consiste na repetição de um
conceito.
³ como exemplo no Rio de Janeiro
entre outros bairros da zona sul, o
bairro Copacabana é uma zona “luminosa”, vista, um cartão postal do Rio de
Janeiro para o Brasil e mundo. Em contrapartida uma favela localizada até mesmo
no próprio bairro Copacabana tende a ser apagada e esquecida, colocando esta
muitas vezes não pertecente a cidade.
4 Ricos e classes
médias que optam por moradias em
condomínios cada vez mais fechados e isolados da realidade na cidade.
terça-feira, 7 de agosto de 2012
XVII Encontro Nacional de Geógrafos
O encontro foi realizado na Cidade de Belo Horizonte – MG,
na UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) entre os dias 22 e 28 de julho
de 2012, possuindo como tema: “Entre Escalas, Poderes, Ações, Geografias”.
O ENG é organizado pela AGB (Associação de Geógrafos) sua realização
ocorre a cada 2 anos. O evento promove
integração entre os geógrafos e estudantes de geografia de diversas partes do
Brasil buscando estabelecer a troca de experiências e saberes.
Frente da UFMG- Campus Pampulha
Durante a semana do evento várias atividades foram propostas
entre elas:
EDPs ( Espaço de diálogo e Práticas) – Trabalhos de
diferentes temas são organizados por eixos: Cidade/urbano, Campo/ Rural,
Natureza/meio ambiente, Pensamento Geográfico
e Educação. Nestes espaços cada autor tem a oportunidade de apresentar a
sua pesquisa, e dialogar com os outros participantes sobre o trabalho
apresentado.
Integrantes do grupo PET-Geografia tiveram a oportunidade de apresentar suas
pesquisas:
“A cidade como palco para arte de rua” (Camila Vianna de
Souza, Claudiane Cabral Reis da Hora e Michele Souza) – apresentada por Camila
e Claudiane
“Percepções e relações dos moradores do bairro Santa Cruz-RJ,
frente ao patrimônio histórico-cultural” (Michele Souza da Silva)
Eixo 1-Reestruturação produtiva do capital: Grandes projetos
de desenvolvimento e conflitos territoriais
Eixo 2- Geografias, políticas e práticas educacionais
Eixo 3- Brasil-Latinoamérica-Mundo: Estado, territórios e
sociedades em movimento
Eixo 4 – Movimentos sociais: formas de luta e resistência
Eixo 5 – Natureza e sociedade: desenvolvimento e
contradições
Eixo 6 – Saberes geográficos e lutas sociais: novas
questões, novas abordagens
Eixo 7- Geografias, Linguagens e tecnologias: apropriações e
tensões
Mesa: Outras apropriações da natureza: conflitos sociais e disputa epistemológicas
Mesa: Desastres Naturais? A espetacularização da dinâmica da Natureza
Mini-cursos e Oficinas
Os mini-cursos e as
oficinas abordavam temas como: ambiente, cidade-urbano,
educação, Rural.
Trabalhos de Campo
Foram oferecidos diversos trabalhos de campo, grande parte
tinha como objetivo mostrar os lugares de Belo Horizonte e de outras cidades de
Minas Gerais, afim de conhecer e fazer uma análise sobre os aspectos específicos de
cada um.
Igreja de Mariana- MG
Grupos de Trabalho
Os grupos de trabalho possui como relevância pensar ações e
intervenções na sociedade. Visando fortalecer os trabalhos permanentes e a
atuação política das seções locais da AGB, frente aos debates e ações demandados
pela sociedade.
Espaços de socialização
Espaço que possui como caráter principal fortalecer a discussão de coletivos, não sendo necessariamente grupos constituídos, aprofundando as discussões propostas por grupos científicos. Um espaço aberto para o diálogo constituído por movimentos sociais, ambientais, culturais e políticos.
Petianas: Camila, Claudiane, Nathalia, Michele
quinta-feira, 2 de agosto de 2012
Relato XVII ENAPET
Do dia 22 a 27 de julho,
aconteceu o XVII ENAPET – Encontro Nacional dos grupos PET em São Luis, no
Maranhão. Além de ser ser um espaço onde
petianos e tutores podem se integrar, dialogar com grupos PET de todo o Brasil –
e este foi um dos maiores aspectos positivos do encontro – é um espaço onde se
discute os problemas ainda resultantes da expansão de grupos no ano de 2010. No
primeiro dia, nas mesas redondas e conferencia de abertura, o tema era em torno
da responsabilidade social que a Universidade Pública tem em levar os saberes
científicos para além dos muros da academia e estar aberta aos saberes populares, aos
diferentes saberes, às identidades, ao
diálogo. Também fez um pequeno resgate histórico sobre os anos 90, onde no
governo FHC, o PET ficou comprometido de terminar, já que era um risco o
próprio fechamento das universidades. A Dra Adelaide Coutinho da UFMA , ao lado do Dr
Lucas Ramalho da UnB, direcionou sua fala com um olhar atencioso para a importância
da extensão e da importância que os grupos PET tem que ter neste aspecto. Já
Lucas Ramalho, direcionou sua fala para um olhar mais pragmático e foi bastante
questionado nas falas do público devido as verbas de custeio, já que muitos
grupos ainda não receberam, o que prejudica suas atividades. Na outra mesa,
contou com uma falas conservadoras do Professor Álvaro Ayala, presidente da
CENAPET e a Dra Mary Ferreira optou por fazer uma avaliação dos trabalhos enviados
para o ENAPET de acordo com o que mais lhe chamou atenção. A segunda mesa ficou um pouco prejudicada e muito esvaziada devido aos atrasos da mesa anterior e mesmo do intervalo e as apresentações de Banner precisavam ser iniciadas.
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Mesa Redonda 1 - Universidade brasileira hoje : políticas de expansão, qualidade e responsabilidade social |
Mesa Redonda 2 - Programa de Educação Tutorial : significados e horizontes das mudanças |
O maior aspecto negativo deste evento foi que viveu às sombras da SBPC (Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência). O ENAPET historicamente ocorre concomitantemente com a SBPC, porém o ENAPET sempre fica prejudicado pois a estrutura é toda pensada para o grande evento que é a SBPC. Enquanto os melhores espaços e melhores auditórios ficavam com os eventos da SBPC, apenas um corredor estreito e escuro foi destinado para as apresentações de banner dos grupos PET. Sem contar que o principal local do evento foi uma grande tenda que não tinha circulação de ar satisfatória, fazendo com que todos os presentes se sentissem numa estufa. Aliás, esta foi uma demanda do GT de padronização de eventos PET : que o ENAPET se disvinculasse da SPBC. A ideia foi levada para a assembleia, que quase que por unanimidade concordou, já que devido a expansão dos grupos PET, precisamos que se pense num evento para o PET, numa estrutura pensada para o PET.
Apresentação de Banner |
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Apresentação de Banner |
Auditório principal da SBPC |
Mais uma estrutura precária, em salas pequenas, pouco refrigeradas e cheias, as apresentações orais foram mais um reflexo da preferencia para eventos da SBPC.
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GD de Mobilidade |
No ultimo dia de evento, tivemos algumas palavras da chapa unica da CENAPET que ganhou a eleição, que teve 267 votantes, num evento de mais de 1.500 inscritos. Em seguida e com uma longa pauta, começou a Assembleia que cada vez mais ia esvaziando, esvaziando e só foi terminar por volta das 22h. Dentre as principais questões colocadas, foi aprovado a desvinculação da SBPC ; que o CLA retome seu caráter avaliativo, sendo chamado agora de CLAA - Comitê Local de Acompanhamento e Avaliação e os critérios de avaliação devem levar em conta as dificuldades dos grupos recem criados. Também foi discutido a sobre a compra de material permanente, e para isso seria necessário modificar a lei - segundo o presidente da CENAPET ; Indicar que se reveja a portaria MEC 976/2010 e posteriormente o Manual de Orientações básicas, entre outros.
Assembléia geral |
Para aproximar os visitantes da cultura local, também teve uma apresentação cultural, mostrando a dança cacuriá, bumba-meu-boi.
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Apresentação Cultural |
segunda-feira, 2 de julho de 2012
Cúpula dos Povos : Relato do dia 20/06/2012
Do dia 13 a 22 de junho de 2012, aconteceu no Rio de Janeiro a Rio +20, uma conferência das Nações Unidas que buscou discutir sobre o desenvolvimento sustentável com representantes de países diversos, Tais discussões obedeceram a uma ótica econômica e com grande interferência de interesses de empresários. Paralelamente a esta conferencia, aconteceu a Cúpula dos Povos no Aterro do Flamengo, onde a sociedade civil se organizou para discutir suas lutas em diversas escalas. Cenas incomuns para o Rio de Janeiro marcaram esses dias: policiamento reforçado, muitos índigenas circulando pelo Centro e bairros próximos ao Aterro, turistas diversos. Na cúpula dos povos, apesar das inúmeras tendas e dos diversos temas de discussão, por vezes a participação, de fato, nessas tendas não era muito recorrente, porque o público em geral tendia à circulação no local. Diversos movimentos sociais estavam presentes, e principalmente aqueles referentes ao uso da terra, conflitos e ao uso de agrotóxicos na agricultura.
Uma participação efetiva era na plenária dos índigenas, ocorrida numa das tendas principais e que discutiam assuntos que por vezes nós, seres urbanos, nos sentíamos perdidos. Os indígenas, de diferentes lugares do Brasil, contaram um pouco da sua história de sobrevivência, reforçaram suas lutas e tentaram ponderar (por vezes, em vão) conflitos. Chamou a atenção um dos indígenas em sua fala, atentar para a importância da educação e reforçar a necessidade mais eficaz da entrada dos índios nas universidades públicas.
A participação é importante, se for pensada pela e para a sociedade. Não adianta reunir líderes governamentais de diferentes partes do mundo para se pensar numa perspectiva sustentável se estes são guiados por perspectivas econômicas e mercantis. É preciso romper a visão de que os elementos da terra são apenas “recursos” naturais, é preciso que se aprenda a ser cidadão, respeitando os direitos do Outro. É preciso que os direitos de cidadania sejam garantidos e que a participação seja de fato produtora de uma discussão sobre sustentabilidade. A Rio +20, com seu novo conceito intrigante de “economia verde” garante a sustentabilidade apenas do capital.
Exposição retratando as queimadas |
Plenária dos indígenas |
sábado, 23 de junho de 2012
A programação da Cúpula dos Povos na Rio+20 por Justiça Social e Ambiental aconteceu de 15 a 22 de junho, das 9h às 20h, no Aterro do Flamengo e em outros pontos da cidade do Rio de Janeiro. Dentre as centenas de atividades do evento, o encontro do PET ocorreu no dia 20/06 (quarta) dia da Mobilização Global, quando também pudemos participar da mobilização de alunos e professores em defesa da educação pública e de qualidade!
Abaixo um trecho da Declaração Final da Cúpula dos Povos:
Cúpula dos Povos na Rio+20 por Justiça Social e Ambiental
Em defesa dos bens comuns, contra a mercantilização da vida
Em defesa dos bens comuns, contra a mercantilização da vida
Movimentos sociais e populares, sindicatos, povos, organizações da
sociedade civil e ambientalistas de todo o mundo presentes na Cúpula dos
Povos na Rio+20 por Justiça Social e Ambiental, vivenciaram nos
acampamentos, nas mobilizações massivas, nos debates, a construção das
convergências e alternativas, conscientes de que somos sujeitos de uma
outra relação entre humanos e humanas e entre a humanidade e a natureza,
assumindo o desafio urgente de frear a nova fase de recomposição do
capitalismo e de construir, através de nossas lutas, novos paradigmas de
sociedade. A Cúpula dos Povos é o momento simbólico de um novo ciclo na
trajetória de lutas globais que produz novas convergências entre
movimentos de mulheres, indígenas, negros, juventudes, agricultores/as
familiares e camponeses, trabalhadore/as, povos e comunidades
tradicionais, quilombolas, lutadores pelo direito a cidade, e religiões
de todo o mundo. As assembléias, mobilizações e a grande Marcha dos
Povos foram os momentos de expressão máxima destas convergências.
Documento completo em:http://cupuladospovos.org.br/2012/06/declaracao-final-da-cupula-dos-povos-na-rio20-2/
sexta-feira, 15 de junho de 2012
Atividade Cultural do PET Geografia
No dia 13/06/12, o PET-Geografia UFRRJ/IM realizou uma visita ao bairro Santa Cruz, Zona Oeste da cidade do Rio de Janeiro, com o objetivo de conhecer as construções históricas e culturais aprender um pouco mais sobre a história do bairro. O roteiro da atividade incluiu visita ao Palacete do Matadouro, Ruínas do antigo Matadouro e Batalhão Villagran Cabrita. Além de visitar os monumentos, os participantes puderam conhecer o centro do bairro. Contamos com a presença de um integrante do PET-História UFRRJ-Seropédica
Foto Palacete do Matadouro.
Grupo na FAETEC
Ruínas do Matadouro
Batalhão Villagran Cabrita
Um dos quadros existente no interior do Batalhão,
pinturas que retratam a antiga Fazenda Real de Santa Cruz
quinta-feira, 7 de junho de 2012
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